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Bolsonaro sobre guerra na Ucrânia: “Brasil não mergulhará em aventura”

O chefe do Executivo brasileiro disse ainda que a postura do Brasil tem mostrado para o mundo como o governo está agindo no conflito

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Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa terno e gravata e camiseta clara- Metrópoles
1 de 1 Bolsonaro, presidente do Brasil entre os anos 20018 e 2022. Ele usa terno e gravata e camiseta clara- Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, sem mencionar nomes de países, que o Brasil não “mergulhará em uma aventura”, em relação ao conflito diplomático envolvendo Rússia e Ucrânia. A declaração veio durante cerimônia alusiva ao início do novo contrato das rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, em São José dos Campos (SP).

“O Brasil não mergulhará numa aventura. O Brasil tem o seu caminho. Respeita a liberdade de todos, faz tudo pela paz, mas em 1º lugar, temos que dar exemplo para isso”, disse o mandatário.

Segundo ele, ao citar as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19, hoje, há um problema “a 10 mil quilômetros daqui”.

“Nossa responsabilidade é, em primeiro lugar, o bem-estar do nosso povo. A nossa postura tem mostrado para o mundo como estamos agindo nesse episódio. Estamos conectados com o mundo todo. O equilíbrio, a isenção e o respeito a todos se faz valer pelo chefe do Executivo”, completou Bolsonaro.

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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022
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Fumaça é vista subindo por trás de edifícios após bombardeios, em 27 de fevereiro de 2022, em Kiev, Ucrânia. Explosões e tiros foram relatados em torno da capital do país. A invasão da Ucrânia pela Rússia, que matou dezenas de pessoas e é amplamente condenada por líderes americanos e europeus, continua

Pierre Crom/Getty Images
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O mais jovem membro do parlamento ucraniano, Sviatoslav Yurash, de 26 anos, é visto armado para defender seu país, quando os ataques da Rússia à Ucrânia entraram no quarto dia. Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados pelo conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Imagem mostra a região de Donetsk, no leste da Ucrânia, sob o controle de separatistas pró-russos, em 27 de fevereiro de 2022

Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Militares ucranianos patrulham durante um toque de recolher. Forças russas continuam avançando no terceiro dia em Kiev, Ucrânia, em 27 de fevereiro de 2022

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Apesar de dizer que o Brasil teria uma postura de neutralidade, o presidente a defendeu que o que está ocorrendo na Europa não se tratava de um “massacre”. Além disso, durante coletiva de imprensa, Bolsonaro também ridicularizou a profissão do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que era comediante.

Depois de diversar cobranças para que o Brasil assumisse um lado da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente assinou, nesta quinta-feira (4/3), portaria que concedeu refúgio humanitário a ucranianos e apátridas afetados pela invasão russa.

Na quinta-feira (3/3), segundo a imprensa britânica, o primeiro-ministro Boris Johnson e o presidente Jair Bolsonaro (PL) conversaram por telefone sobre a crise. Durante a ligação, os dois chefes de Estado concordaram em pedir um “cessar-fogo urgente” na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer na região.

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