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Bolsonaro sobre debates no 1º turno: “Se o Lula for, eu vou junto”

Presidente disse que sua participação nos embates durante as eleições é “questão de estratégia” e ainda está sendo “analisada”

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1 de 1 Foto-bolsonaro-presidente-do-brasil-2018-a-2022-5-1 - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparecer aos debates de primeiro turno das eleições deste ano, o chefe do Executivo federal “vai junto com ele”.

Durante conversa com a imprensa em Foz do Iguaçu (PR), na sexta-feira (3/6), o mandatário da República comunicou que sua participação nos debates do primeiro turno é uma “questão de estratégia” e ainda está sendo “analisada”.

“Vou ver, isso é questão de estratégia. Mas é questão de estratégia do momento. Eu não quero assumir um compromisso agora e depois não cumprir na frente. Nunca um presidente, pelo o que eu tenha conhecimento, participou do 1º turno de debate. Talvez eu compareça. Vamos esperar. Eu fecho agora, se o Lula for, eu vou junto com ele”, afirmou Bolsonaro.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

Igo Estrela/Metrópoles

O presidente ainda disse que não entende como Lula tem 40% das intenções de voto. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha, o ex-presidente tem 48% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 27%.

“Eu não consigo entender o outro lado ter 40% das intenções de votos. O cara não consegue ir à rua para nada, nem para entrar num butiquim”, reclamou Bolsonaro.

O levantamento foi feito com 2.556 entrevistados acima de 16 anos, em 181 municípios de todos os estados brasileiros. A pesquisa foi realizada entre quarta (25/5) e quinta-feira (26/5).

2º turno

No início desta semana, Bolsonaro disse que só pretende participar de debates com os candidatos ao Palácio do Planalto em um eventual segundo turno das eleições. Durante entrevista, o presidente sugeriu perguntas “combinadas” para evitar “pancadas”.

“Havendo o debate, eu vou participar. O segundo turno eu vou participar. Se eu for para o segundo turno – devo ir, né? -, eu vou participar. No primeiro turno, a gente pensa. Porque se eu for, os 10 candidatos vão querer o tempo todo dar pancada em mim. E eu não vou ter tempo de responder para eles”, salientou o presidente em entrevista ao Programa do Ratinho, da Rede Massa.

“Aí vai fazer pergunta para outro, vão dar pancada em mim e depois pergunta para outro. Então nós vamos analisar isso daí, porque eu acho que debate teria que ser para ter perguntas pré-acertadas com os encarregados de fazer os debates, para não baixar o nível”, concluiu.

Em 2018, quando disputou a cadeira presidencial, Bolsonaro foi duramente criticado por se ausentar de alguns debates com candidatos ao pleito. Durante o período eleitoral, o então candidato foi esfaqueado durante campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Em janeiro deste ano, o chefe do Executivo federal afirmou que compareceria a todos os debates. Na ocasião, ele também ressaltou que a presença nas discussões só seria efetiva se os familiares não fossem citados pelos oponentes.

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