Bolsonaro sobre cobrança para reagir e “bater em Fux”: “Deixa acalmar”
Sem citar nomes, o presidente disse que foi cobrado por colegas a fazer algo a respeito das declarações do presidente do STF
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta quinta-feira (9/9), durante sua live semanal, que foi cobrado a manter os ataques contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e rebater as declarações do ministro Luiz Fux, presidente da Corte. No entanto, ele pediu “calma” aos apoiadores.
Nessa quarta-feira (8/9), Fux reagiu às falas feitas por Bolsonaro durante os atos de 7 de setembro. O chefe do Poder Judiciário declarou que “ninguém fechará o Supremo”.
“Queriam que eu respondesse o presidente do Supremo, Fux, que fez uma nota dura. Também usou da palavra o Arthur Lira [PP-AL], [presidente] da Câmara, o Augusto Aras, nosso procurador-geral da República. Alguns do meu lado aqui vieram até com o discurso pronto: ‘Tem que reagir, tem que bater’. Calma, amanhã a gente fala, deixa acalmar para amanhã”, disse o presidente.
Bolsonaro também minimizou as críticas feitas por apoiadores à carta que divulgou mais cedo, na qual adotou um tom mais pacificador e disse nunca ter tido intenção de “agredir” qualquer um dos Poderes. Na sequência, porém, pediu “calma” aos seguidores, indicando que os ataques ao STF podem voltar em breve.