Bolsonaro sobre caso Flávio: “Se pudesse, eu teria anulado”
Presidente negou que tenha poder para interferir nas investigações contra o filho e acusou o governador do RJ, Wilson Witzel (PSC)
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou, neste sábado (04/01/2020), que tenha poder para interferir nas investigações contra o seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), mas afirmou, em transmissão ao vivo no Facebook: “Se eu tivesse possibilidade de trancar, eu teria anulado, cancelado”.
Flávio é acusado de participar de esquemas de lavagem de dinheiro e desvio de verba pública quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O presidente culpou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), por uma “armação” com o objetivo de prejudicar a sua família. Segundo ele, o político carioca age dessa forma porque quer disputar a presidência da República em 2022.
“Isso é uma armação que vem lá do governo do Rio de Janeiro. É basicamente isso. De um governador que se elegeu em cima do Flávio, ao lado dele. Ao chegar ao governo do estado, resolveu fazer o quê? ‘Eu quero ser presidente da República’. E daí? Tem que me destruir. Tem seus amigos, daquele lado que nós sabemos, e tudo faz para derrubar a gente, o tempo todo. Se o Flávio for absolvido hoje, vão falar que eu interferi”, disse.