Bolsonaro sobre caso de Chico Rodrigues: “Tentam me vincular com corrupção”
Presidente afirmou que sua gestão é composta por 23 ministros e chefes de estatais e bancos oficiais e que não há corruptos entre eles
atualizado
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Ao comentar a operação da Polícia Federal (PF) que resultou, nessa quarta-feira (14/10), na apreensão de dinheiro na residência do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), agora ex-vice-líder do governo no Senado Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reiterou seu posicionamento de que “não há corrupção” em sua gestão.
O chefe do Executivo federal defendeu que seu governo é composto por ele e seus 23 ministros, além dos presidentes de estatais e bancos oficiais. “Esse caso [do dinheiro nas nádegas] não tem nada a ver com meu governo. Tentam me vincular com corrupção”, pontuou o presidente, durante sua live semanal nas redes sociais.
“Pessoal, tenho, no total, 18 vice-líderes no Congresso: 15 na Câmara e três no Senado. Esse senador gozava do prestígio e do carinho de quase todos. Lamento, mas querer vincular ele a corrupção no meu governo não tem nada a ver”, acrescentou o mandatário do país.
O presidente já havia dito, em um vídeo, que tem “quase uma união estável” com o senador Chico Rodrigues, flagrado com dinheiro escondido entre as nádegas, mas fez questão de salientar que nada tem a ver com esse caso.
Voadora no prescoço
O escândalo envolvendo Chico Rodriges ocorreu nessa quarta, mesmo dia em que o presidente prometeu “dar uma voadora no pescoço” de quem cometesse corrupção no seu governo. Chico é amigo pessoal de Bolsonaro e, inclusive, empregou o sobrinho do presidente, Leo Índio, em seu gabinete.
Atendendo a pedidos de apoiadores de Jair Bolsonaro, Leo Índio pediu exoneração do gabinete. A saída foi comunicada também nesta quinta-feira (15/10).