Bolsonaro sobre auxílio: “Não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial”
Presidente respondia a apoiador que e o agradeceu pelo pagamento do benefício de R$ 600
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse a um apoiador, nesta sexta-feira (28/8), em frente ao Palácio da Alvorada, que não dá mais para prorrogar o auxílio emergencial no valor de R$ 600 e que as próximas parcelas serão em uma quantia menor.
“A gente pretende, até o fim do ano, uma importância menor que R$ 600. Tem cara já reclamando. O tempo todo assim. Isso não é uma aposentadoria, isso é uma ajuda emergencial. Eu sei que é pouco para quem recebe, mas ajuda, pô, melhor do que nada”, disse ao simpatizante que o agradecia pelo benefício.
O presidente também ressaltou o valor mensal desembolsado para bancar o auxílio. “O cara reclama que é pouco, mas custa para todo mundo R$ 50 bilhões por mês. A gente não tem como se endividar mais. Prorroguei por mais dois [meses]: R$ 250 bilhões [no total].”
Bolsonaro lamentou os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus e afirmou não saber o que vai acontecer “se a economia não pegar”. Lamento, esse vírus [coronavírus] aí deu uma baqueada na gente, estávamos indo bem pra caramba”, afirmou.