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Bolsonaro sobre associação à Ku Klux Klan: “Ofensa covarde ao povo”

Mais cedo, a defesa do presidente pediu ao TSE que o vídeo com a declaração de Lula seja excluído do Instagram e do YouTube

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Jair Bolsonaro Congresso Aço Brasil 2022
1 de 1 Jair Bolsonaro Congresso Aço Brasil 2022 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar a fala de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou os atos do 7 de Setembro a uma reunião da Ku Klux Klan — organização civil americana que prega a supremacia racial branca, o racismo e o antissemitismo. Em uma publicação feita na noite desta sexta-feira (9/9), o chefe do Executivo federal disse que a associação é “a maior e mais covarde ofensa ao povo brasileiro”.

“Associar as milhões de famílias que foram pacificamente às ruas manifestar seu amor pelo Brasil no dia de nossa Independência a um grupo terrorista, racista e antissemita, como a Ku Klux Klan, é de longe a maior e mais covarde ofensa ao povo brasileiro que já vi em minha vida. […] Usar daqueles que seguem o caminho do mal, do crime, para rotular toda uma nação é, também, atacá-la, porque os brasileiros repudiam essas condutas”, escreveu Bolsonaro.

Veja a publicação:

A declaração de Lula ocorreu na noite dessa quinta-feira (8/9), durante um comício no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele criticava uma suposta falta de negros, pardos e pobres nas manifestações pró-Bolsonaro do feriado.

“No ato do Bolsonaro, parecia uma reunião da Ku Klux Klan [organização civil americana que prega a supremacia racial branca, o racismo e o antissemitismo]. Só faltou o capuz. Porque não tinha negro, pardo, pobre, trabalhador”, disse o petista.

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Pablo Marçal

Igo Estrela/Metrópoles
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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

Campanha de Bolsonaro aciona o TSE

Mais cedo, nesta sexta, em representação elaborada pela coligação “Pelo bem do Brasil”, que reúne os partidos PL, Republicanos e Progressistas, a campanha pediu para que a Justiça Eleitoral determine a exclusão do vídeo postado nas contas oficiais de Lula no Instagram e no YouTube.

A defesa do presidente Bolsonaro considera que Lula proferiu discurso de ódio e pede que o TSE notifique a campanha do petista para que apresente defesa no prazo legal. A relatora do caso é a ministra Cármen Lucia.

“A liberdade de expressão não pode e não deve servir de escudo jurídico para a prática de condutas ilícitas, como no caso concreto, ao imputar claramente comportamento criminoso ao presidente da República, verdadeiro discurso de ódio”, defendeu a coligação.

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