Bolsonaro sobre ajuste no próprio salário: “Se é muito, vocês decidem”
O presidente afirmou que o aumento não partiu dele e declarou que o acréscimo foi de menos de R$ 2 mil e agora ganha R$ 23 mil por mês
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta quinta-feira (24/6), durante a live semanal, que não assinou a portaria que autorizou o aumento salarial dele. O chefe do Executivo ainda disse que o aumento foi de menos de R$ 2 mil e que, por mês, ganha R$ 23 mil líquidos.
“Se é muito ou é pouco para o presidente ganhar isso, vocês decidam aí”, falou.
Ao justificar a “cantetada” em meio à pandemia, Bolsonaro disse que quem assinou a portaria foi um ministro. “Eu não assino portaria. Quem assina são os ministros. Eu assino decretos. Eu sanciono ou veto leis”, declarou.
“O meu salário em abril, líquido, foi de R$ 21.753, depois da portaria, meu salário foi para 23.453. Quase 2 mil de aumento. Já estou chegando a 50 anos de serviço, tenho uma fonte de verba do Exército. Somando os meus dois salários, sem abate-teto, eu passei para 23 mil”, explicou.
O presidente ainda disse que tem três cartões corporativos, mas que nunca usou o pessoal.
“Eu tenho três cartões corporativos. Um que eu uso para viagens internacionais. Servem para despesas do Alvora. E tem um cartão particular meu. Posso gastar até R$ 24 mil por mês. Se eu quiser tomar em cerveja eu posso? Sabe quanto eu saquei desde janeiro de 2019? Zero. Só estou mostrando porque a imprensa fala que eu gasto horrores”, disse.