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Bolsonaro se reúne com equipe econômica para tratar do Bolsa Família

Governo federal pretende ampliar em 4 milhões o total de famílias beneficiadas pelo subsídio e elevar o valor médio de R$ 190 para R$ 250

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Solenidade do 13º do Bolsa Família e Recursos para obras Irmã
1 de 1 Solenidade do 13º do Bolsa Família e Recursos para obras Irmã - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai se reunir nesta sexta-feira (30/7) com a equipe econômica para tratar do novo valor do programa social Bolsa Família. A informação foi repassada pelo próprio presidente, em entrevista à rádio 98 FM, Rádio Rock de São Paulo, mas o encontro ainda não está previsto na agenda pública das autoridades.

“Hoje tem mais uma reunião com a Economia, espero que seja acertado o novo valor do Bolsa Família, que em média está R$ 192, um valor baixo. É no mínimo aumentar em 50% esse valor. Por que 50%? Porque inflação veio, está aí. A inflação de alimentos bateu no mundo todo, não foi apenas no Brasil, exatamente por essa política do ‘fica em casa’”, disse Bolsonaro.

O governo quer aumentar em 4 milhões o total de famílias beneficiadas pelo subsídio. Além disso, o valor médio concedido deve ser elevado de R$ 190 para R$ 250.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que já há planejamento orçamentário para a ampliação do Bolsa Família, em 2022.

“Já tem um espaço orçamentário, para o ano que vem, para o Bolsa Família. Isso tudo é o ministro João Roma (Cidadania) que vai falar: quanto que é, como é, o que é, qual a característica do projeto, é tudo com ele”, disse Guedes à imprensa.

O titular da pasta federal ainda frisou que a verba destinada à ampliação do programa está dentro do teto de gastos estipulado pelo governo. “Estamos respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. Tudo está dentro do teto, tudo como combinado, sem surpresa”, destacou.

Atualmente, 14,6 milhões de famílias fazem parte do Bolsa Família. Com a ampliação, o benefício deve chegar a 18,6 milhões.

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Ministro da Educação Luiz Henrique Mandetta;  Ministro da Economia Paulo Guedes e ministro da casa Civil
Brasília(DF), 15/10/2019 Ministro da Educação Luiz Henrique Mandetta;  Ministro da Economia Paulo Guedes e ministro da casa Civil, Onyx Lorenzoni. Local: Palacio do Planalto. Foto: Igo Estrela/Metrópoles
 Ministro da Economia Paulo Guedes; ministro da casa Civil, Onyx Lorenzoni e presidente Jair Bolsonaro. Local: Palacio do Planalto. Foto: Igo Estrela/Metrópoles
Brasília(DF), 15/10/2019 Ministro da saúde; Luiz Henrique Mandetta, Paulo Guedes, Ministro da Economia do Brasil; Osmar Terra, ministro da Cidadenia; General Augusto Heleno, Ministro do Gabinete Institucional; e Presidente Jair Bolsonaro. Local: Palacio do Planalto. Foto: Igo Estrela/Metrópoles
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Brasília(DF), 15/10/2019 Ministro da Educação Luiz Henrique Mandetta; Ministro da Economia Paulo Guedes e ministro da casa Civil, Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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Brasília(DF), 15/10/2019 Ministro da saúde; Luiz Henrique Mandetta, Paulo Guedes, Ministro da Economia do Brasil; Osmar Terra, ministro da Cidadenia; General Augusto Heleno, Ministro do Gabinete Institucional; e Presidente Jair Bolsonaro. Local: Palacio do Planalto. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

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Auxílio emergencial

Na entrevista concedida nesta sexta-feira, Bolsonaro ainda comentou a possibilidade de estender por mais tempo o auxílio emergencial.

“O auxílio emergencial visou, o ano passado, atender aquelas pessoas que são conhecidas como informais. Com a política do ‘fica em casa’, lockdowns, medidas de confinamento, de isolamento, essas pessoas perderam praticamente toda a renda. Nós, então, criamos o auxílio emergencial para atender essas pessoas. Somente no ano passado gastamos em torno de R$ 300 bilhões com o auxílio emergencial.”

“A gente espera que, com o término da vacina, com a questão da pandemia sendo dissipada, não seja mais preciso isso. Mas, se porventura continuar, manteremos o auxílio emergencial”, admitiu o mandatário. “A economia formal está indo bem, a informal é que ainda não.”

Em junho, o presidente Bolsonaro assinou a prorrogação do auxílio emergencial 2021 por mais três meses, até outubro.

De acordo com o Ministério da Cidadania, as próximas fases do programa serão concedidas nas mesmas faixas atuais: de R$ 150 a R$ 375. O benefício será pago a 39,2 milhões de trabalhadores. Não haverá a possibilidade de novos cadastros.

O auxílio também deverá ser pago a apenas uma pessoa por família. No ano passado, dois integrantes de um mesmo núcleo familiar podiam receber o benefício.

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