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Bolsonaro se reúne com banqueiros e vai tratar de consignado do Auxílio Brasil

Federação de bancos promove encontros com presidenciáveis. Reunião ocorre em meio à recusa de concessão de crédito a vulneráveis

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Fábio Vieira/Metrópoles
Tarcísio de Freitas (Republicanos) acompanhou o presidente Bolsonaro (PL) em encontro com banqueiros
1 de 1 Tarcísio de Freitas (Republicanos) acompanhou o presidente Bolsonaro (PL) em encontro com banqueiros - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúne nesta segunda-feira (8/8) com executivos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em almoço na capital paulista. O encontro, que faz parte de uma série de reuniões entre a entidade e os presidenciáveis, ocorre em meio à recusa dos maiores bancos privados do país de conceder crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil.

Bolsonaro chegou no evento por volta das 13h, acompanhado do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo do estado.

Bradesco, Itaú, Santander, Nubank e BMG são algumas das instituições que já decidiram não oferecer o crédito. Ao lançar a iniciativa, o governo não estipulou um limite à taxa de juros a ser cobrada.

Os bancos demonstram preocupação com um possível aumento no endividamento das famílias, que já se encontram em situação de vulnerabilidade.

O auxílio de R$ 600 vai ser pago a partir desta terça-feira (9/8) e seguirá até dezembro de 2022. Apesar de candidatos à Presidência da República, entre eles o próprio Bolsonaro, afirmarem que pretendem estender o benefício turbinado para 2023, uma mudança só poderá ocorrer no início do próximo ano e depende de aval do Congresso.

O chefe do Executivo federal está em São Paulo desde domingo (7/8), quando foi ao estádio Allianz Parque para acompanhar o jogo entre Palmeiras e Goiás, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o mandatário recebeu uma camisa da presidente do time, Leila Pereira (veja abaixo). Ele assistiu ao jogo acompanhado do empresário bolsonarista Luciano Hang, proprietário da Havan.

Carta “Em Defesa da Democracia e da Justiça”

No fim de julho, a Febraban decidiu subscrever documento encaminhado à entidade pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado “Em Defesa da Democracia e da Justiça”.

A decisão da federação foi tomada no âmbito de sua governança interna, por maioria. Considerada a principal entidade representativa dos bancos brasileiros, a Febraban conta com 119 instituições financeiras associadas.

O documento assinado pela Febraban não é o mesmo organizado por ex-alunos da faculdade de direito da USP, embora o teor seja semelhante. Um grupo formado por empresários, banqueiros, juristas e artistas assinam essa outra carta.

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), criticou banqueiros que assinaram o manifesto, alegando que foi uma represália das instituições por uma suposta perda de arrecadação dos bancos em razão da gratuidade das transferências via Pix.

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