Bolsonaro: “Se isolamento continuar, teremos problema seríssimo”
Questionado sobre orientações do Ministério da Saúde, presidente disse que não ia “desautorizar ninguém”
atualizado
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Em sua visita a comércios e feiras do Distrito Federal, neste domingo (29/03), em confronto às regras de isolamento social por conta do coronavírus, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), disse que não ia desautorizar ninguém, mas que as pessoas precisavam trabalhar. “Não marquei a minha vinda aqui, tô parando de forma aleatória, colhendo o sentimento por parte da população”, disse, em um mercado de carnes, em Taguatinga.
“Eu tô vendo o povo, perguntando a questão de demissões, o que eles acham, se estão com medo do vírus ou não. Não tenho conversado com muita gente, né, mas o desemprego aqui tem apavorado as pessoas. Elas não tem o que comer em casa”, prosseguiu.
Questionado se estava descumprindo as orientações do próprio Ministério da Saúde, ele disse: “Eu não vou desautorizar quem quer que seja, mas esse isolamento horizontal vai gerar um problema seríssimo, que levará anos para ser resolvido”.
“Essa luta toda não é para evitar o contágio, porque ele virá, é pra diminuir a onda. Esse esforço está sendo feito, mas eu acho, na minha opinião, que o preço a ser pago lá na frente será enorme para o Brasil.”
– Sobradinho/DF.
– A imprensa diz que está nas ruas porque precisa trabalhar, mas e o povo? pic.twitter.com/3EVyjWfbFz— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 29, 2020