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Bolsonaro se confunde, chama Biden de Trump e ri: “Ato falho”. Veja

Presidente comentava bilateral com o atual chefe de governo dos EUA quando se confundiu: “Ah, vai ser o escândalo na imprensa aí, né?”

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O presidente Jair Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais - Foto: Reprodução/YouTube

Ao comentar a bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se confundiu e chamou o norte-americano de Donald Trump, ex-presidente do país. O “ato falho” ocorreu durante a transmissão ao vivo do brasileiro nas redes sociais nesta sexta-feira (10/6).

“Ontem tivemos a bilateral com o presidente Trump. Ou melhor, desculpa o ato falho. Joe Biden. Ah, vai ser o escândalo na imprensa aí, né?”, disse, aos risos.

Veja o momento:

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

Reprodução/Instagram
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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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“Estivemos com o presidente Joe Biden em uma bilateral, tratando de vários assuntos. E em uma [reunião] reservada, que obviamente durou 30 minutos, ficamos ali a um metro de distância, sem máscara e tratando de assuntos de interesse dos nossos países e que também interessam para o mundo todo. Senti confiança na conversa com ele. A preocupação dele é semelhante à nossa, com as questões que acontecem no mundo todo”, acrescentou Bolsonaro.

Os dois chefes de Estado se encontraram durante a Cúpula das Américas, evento que reúne líderes de governo do continente. Foi o primeiro encontro entre Biden e Bolsonaro desde a posse do democrata, em janeiro do ano passado.

Antes da reunião, os presidentes só haviam tido contatos protocolares e mantido um certo distanciamento, sobretudo pelo presidente brasileiro ter sido aliado entusiasmado do ex-presidente Trump – e questionado as eleições americanas que conduziram Biden ao poder.

Como foi a bilateral com Biden

A reunião entre os presidentes Biden e Bolsonaro foi fechada à imprensa. Em manifestação prévia, o chefe de Estado dos EUA fez questão de frisar que “o Brasil é uma nação que traz muitas oportunidades para ambos os países” e prometeu ajuda no financiamento para a preservação da Amazônia.

Ao lado de Biden, o presidente brasileiro disse que que o Brasil é “gigante” e possui grandes riquezas, como a Amazônia. Ele afirmou que o país “preserva muito o seu território”, mas que, por vezes, vê a soberania brasileira “ameaçada”.

“Por vezes, nos sentimos ameaçados na nossa soberania naquela área. Mas o Brasil preserva muito bem o seu território. Dois terços do Brasil são preservados. Mais de 85% da Amazônia também. A nossa legislação ambiental é bastante rígida e fazemos o possível para cumpri-la para o bem do nosso país”, afirmou.

Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil tem suas “dificuldades”, mas que seu governo faz o possível em relação ao meio ambiente.

“A questão ambiental, temos nossas dificuldades, mas fazemos o possível para atender aos nossos interesses e também porque não dizer, a vontade do mundo. Mas como disse, somos um exemplo para o mundo na questão ambiental”, afirmou.

Eleições limpas

Diante de Biden, o chefe do Executivo brasileiro também defendeu eleições “limpas, confiáveis e auditáveis”. Ele disse que chegou à Presidência do Brasil por meio da democracia e que tem “certeza” de que deixará o governo da mesma maneira.

“Este ano temos eleições no Brasil, e nós queremos, sim, eleições limpas, confiáveis e auditáveis para que não sobre nenhuma dúvida após o pleito. E tenho certeza de que ele será realizado nesse espírito democrático. Cheguei pela democracia e tenho certeza de que quando deixar o governo também será de forma democrática”, declarou Bolsonaro.

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