Bolsonaro responde internauta sobre preço do gás: “Seja feliz sempre”
Pelo Twitter, presidente afirmou que reduziu os impostos federais do gás de cozinha e sinalizou que a cobrança deve ser feita a governadores
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu, neste domingo (20/6), uma internauta que cobrou redução no preço do gás de cozinha. Questionado sobre o valor, o chefe do Executivo do país afirmou ter reduzido os impostos federais e sinalizou que a cobrança em torno do preço do botijão deve ser feita a governadores.
A mensagem foi publicada em resposta a uma postagem do presidente sobre apreensão de cocaína pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Eu quero saber quando vai baixar o preço do gás de cozinha. Não consumo cocaína, nem cloroquina”, escreveu a internauta.
Além de comentar o valor do gás, Bolsonaro também chamou a atenção para o número de doses de vacinas distribuídas a estados e municípios.
Veja o post:
Zeramos os impostos federais de gás de cozinha! E ultrapassamos as 110 milhões de doses de vacina distribuídas a estados e municípios de todo país e continuaremos. Creio que não precisamos dizer de quem tem que cobrar, pois certamente já sabe. Um forte abraço e seja feliz sempre!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 20, 2021
PIS/Cofins
Em março, o governo federal zerou, em caráter permanente, o PIS/Cofins sobre o gás de cozinha. A medida se aplica ao uso doméstico e em botijões de até 13 quilos. Na ocasião, o governo federal também cedeu à pressão de caminhoneiros e zerou, por dois meses, os impostos federais sobre o óleo diesel. No segundo caso, a medida já se encerrou, pois tinha caráter temporário.
Para 2022 e 2023, a diminuição da tributação no gás implicará em uma diminuição de arrecadação de R$ 922,06 milhões e R$ 945,11 milhões, respectivamente.
Em 11 de junho, a Petrobras informou às distribuidoras um aumento no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em R$ 0,19 o quilo, passando o valor nas refinarias para R$ 3,40 por quilo, reajuste de 5,9%. O último aumento do produto, de 5%, havia sido no dia 2 de abril.