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Bolsonaro repete agenda de Temer, com cortes de direitos, diz Haddad

Manifestantes foram às ruas em todo o país para protestar contra a reforma da Previdência

atualizado

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Divulgação/CUT
São Paulo – 1º de Maio
1 de 1 São Paulo – 1º de Maio - Foto: Divulgação/CUT

Ex-candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) e comparou a atual gestão econômica com a do ex-presidente Michel Temer. “O governo que está levando à frente a agenda econômica de Temer, com corte de direitos sociais, corte de direito trabalhista e corte de direitos previdenciários”, disse Haddad, durante ato do Dia do Trabalhador em São Paulo.

Manifestantes foram às ruas em todo o país neste primeiro de maio para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo Bolsonaro.

O ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Em São Paulo, o ato 1º de Maio Unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. Estão previstos protestos em vários pontos do país, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso.

Haddad questionou onde estavam os empregos que a oposição ao governo do PT havia prometido. “Não era só tirar a Dilma? Cadê o emprego e a renda? Só no mês passado, perdemos 43 mil postos de trabalho com carteira assinada”, disse o petista. O ex-prefeito de São Paulo lembrou ainda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pediu a soltura do líder petista.

Ausências
O petista evitou comentar a ausência de Marina Silva e Ciro Gomes no evento. “Mas o Lupi [Carlos Lupi, presidente do PDT] está aqui, as centrais estão aqui todas. Nem todos os presidenciáveis estão aqui. Marina não está, Ciro não está”, disse a jornalistas. Haddad foi confrontando se a ausência de nomes como Ciro no ato seria algo importante, mas desconversou: “Não posso comentar uma coisa dessa. Eu estou aqui”, disse Haddad. Mais cedo, Guilherme Boulos (PSol) chegou a defender que Ciro deveria ter participado.

Apesar da forte pressão contra Bolsonaro, Haddad negou que a pauta do movimento seja um “Fora, Bolsonaro” e argumentou que processos de impeachment não podem ser usados desta forma. “Isso a gente tem de ter muito cuidado, porque a constituição estabelece que impeachment tem de ter crime de responsabilidade. Não pode ser palavra de ordem. Crime de responsabilidade é uma coisa e temos de ser estritamente fiéis à Constituição”, defendeu. O petista argumentou ainda que a oposição é benéfica para o país e que isso faz parte do regime democrático.

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