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No DF, Bolsonaro contesta pesquisas e diz priorizar aceitação nas ruas

Presidenciável diz que nome de Lula não deveria constar em sondagens eleitorais. Candidato do PSL participou de carreata no DF

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O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, procurou minimizar as pequisas sobre intenções de voto para a sucessão presidencial e disse valorizar a receptividade dos eleitores durante agendas externas de campanha. O presidenciável também desprezou os ataques de adversários, sobretudo os mais intensos do PSDB com o início da propaganda eleitoral, e disse ter entrado na disputa pela sucessão presidencial por uma “missão de Deus e patriótica” para mudar o rumo do Brasil.

As declarações do presidenciável, que desponta nas principais sondagens eleitorais e questiona a indicação de Luiz Inácio Lula da Silva como candidato adversário, foram dadas após uma carreata entre Taguatinga e Ceilândia, no Distrito Federal. “Ninguém [pesquisas] está acertando. Essa pesquisa [nas ruas] é a que vale. Em qualquer lugar do Brasil, de Manacapuru e Manaus a qualquer outra cidade do Brasil, é uma aceitação enorme. Se o voto for impresso – sei que o Supremo derrubou isso, né? -, se tivermos como comprovar a lisura das eleições, a gente ganha no primeiro turno”, afirmou.

Ainda de acordo com Bolsonaro, o nome do ex-presidente petista como um postulante ao Palácio do Planalto nem deveria ser considerado. “Não precisa ser advogado para entender que a Lei da Ficha Limpa ou a da Ficha Suja se aplica a ele”, afirmou. “Ele foi condenado em segunda instância, está inelegível e ponto final”, completou. Na avaliação de Bolsonaro, contestador do fim do chamado voto impresso, qualquer um que vença o pleito estará sob suspeição, diante de um modelo de votação em urna eletrônica existente, conforme destacou, somente no Brasil. “Qualquer um que ganhar, o outro lado vai arguir a suspensão”, afirmou.

Questionado sobre os principais eixos de sua campanha à Presidência, Bolsonaro fez menção ao mandato como deputado federal e afirmou a necessidade de uma nova forma de atividade política no país. “Não tem eixo. Estou há quatro anos nessa luta, andando o Brasil, sentindo os problemas, como resolve-los, em grande parte sem dinheiro. E o que levei, eu sou um cristão, foi João 8:32: E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, disse Bolsonaro. “Na verdade, estamos fazendo uma nova forma [de] política no Brasil”, completou.

Indagado se a ausência de partidos políticos na coligação eleitoral pode representar o fim do troca-troca de cargos em um eventual governo, para acomodar aliados, o candidato do PSL afirmou que não se vale desse modelo. “Comigo, nunca existiu. Nem dentro nem fora da política”, disse.

Denúncia
Bolsonaro também minimizou as acusações que atingem um de seus filhos e disse que não pode ser responsabilizado por condutas alheias, ainda que envolva apoiadores políticos. “Não podemos nos responsabilizar por atos de terceiros. Errou, vai pagar a conta. Agora, esses policiais com toda a certeza já votaram em mim também”, disse.

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