Bolsonaro quer taxar dividendos acima de R$ 400 mil para completar Auxílio Brasil de R$ 600
Outra solução apontada pelo presidente é a elaboração de uma nova PEC, nos moldes da que viabilizou a dos auxílios
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (1º/9), que, se reeleito, pretende taxar lucros e dividendos acima de R$ 400 mil mensais para garantir a continuidade do Auxílio Brasil em R$ 600. A declaração ocorreu durante a live semanal do chefe do Executivo federal.
Nessa quarta (31/8), o governo federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 com o benefício social na faixa dos R$ 405.
Na live, Bolsonaro rebateu as críticas que recebeu por ter encaminhado a proposta com o valor abaixo do ofertado atualmente.
Vale lembrar que os R$ 600 decorrem da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Auxílios, que turbinou benefícios sociais vigentes, além de ter criado novas ajudas financeiras aos mais pobres.
Segundo o presidente, uma das alternativas estudadas é justamente a criação de nova PEC de mesma finalidade. “Da mesma forma, se vota uma PEC e o Parlamento será favorável. A esquerda vai discursar contra e vai votar a favor”, ironizou.
Bolsonaro afirma que a taxação de dividendos também poderá viabilizar a correção da tabela do Imposto de Renda.
Veja:
Bolsonaro diz que R$ 200 a mais no Auxílio Brasil podem vir da taxação de lucros e dividendos.
Em live nesta quinta-feira (1º), presidente admitiu que orçamento prevê auxílio de R$ 400.
Recursos complementares viriam do novo imposto ou de prorrogação do estado de emergência. pic.twitter.com/gpizUImuha
— Metrópoles (@Metropoles) September 1, 2022
Logo depois, Bolsonaro mandou um “aviso para os críticos”: “No ano que vem, será mantido R$ 600 do Auxílio Brasil. Palavra minha e do Paulo Guedes. Não pude botar agora no Orçamento, por questão de responsabilidade fiscal. (…) Tá mantido o auxílio de R$ 600 para 20 milhões de famílias que recebem pelo Brasil”.