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Bolsonaro quer militares no INSS “o mais breve possível”

“Se pudesse assinaria hoje”, disse o presidente sobre o mutirão que pretende criar para reduzir a fila da aposentadoria

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1 de 1 jair bolsonaro alvorada - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que pretende colocar militares para atuarem no INSS o mais rápido possível para diminuir as filas de espera por aposentadoria ou benefícios. A medida, prevista em lei, seria autorizada por meio de um decreto e os militares receberiam 30% a mais no vencimento durante o período em que estivessem na função de atendentes.

Bolsonaro preferiu não determinar o prazo para a formação do que chamou de mutirão, no entanto, confirmou que seria o mais breve possível. O militar chamado para força-tarefa poderá decidir se quer ou não participar.

“Por mim, sai hoje. Estamos discutindo, mas a gente não pode fazer decreto para depois desfazer, né. O mais rápido possível”, disse o presidente, ao deixar o Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (15/01/2020).

“A legislação diz que você não pode convocar. Eles podem aceitar o convite para trabalhar ganhando 30% dos seus proventos, e não tem qualquer encargo trabalhista, não tem nada. Então, é muito simples. A primeira ideia é realmente convidar os militares a participar desse mutirão para a gente diminuir essa fila enorme que está no INSS”, comentou.

Bolsonaro não sabe dizer quantos militares poderão fazer parte do mutirão, mas informou que haverá um treinamento antes do contato com a população. “Qualquer militar. Lógico, tem que ter um treinamento antes. Sendo aprovado no treinamento, é quase como um atendente. É juntar a papelada, orientar, é esse trabalho aí”, detalhou Bolsonaro.

A proposta do governo, no entanto, encontra resistência no Alto-Comando das Forças Armadas. A ideia de um dos oficiais seria aproveitar servidores das estatais que serão privatizadas ou vendidas.

Já o secretário-geral do Ministério da Defesa, o alimirante Almir Garnier Santos, “não vê problema na execução da medida” e afirmou que “tudo foi combinado” com o Ministério da Economia. (Com Agência Estado)

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