Bolsonaro quer eliminar postos de combustíveis com bandeira branca
Postos chamados de bandeira branca são aqueles que não são filiados a empresas nacionais ou internacionais
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta sexta-feira (6/8), que o governo vai tentar acabar com a bandeira branca dos combustíveis.
Postos chamados de bandeira branca são aqueles que não são filiados a empresas nacionais ou internacionais, como Shell, Esso, Petrobras, Ipiranga, entre outras.
O posto, então, compra o etanol e os derivados de petróleo diretamente da refinaria ou do fornecedor que oferecer o melhor preço e qualidade.
“Vamos tentar acabar com a bandeira branca dos combustíveis também. Eu não vou falar máfia, porque alguém do setor aí pode me criticar. Mas o comportamento é o pior possível. Cada bandeira define o preço na sua região”, disse Bolsonaro durante almoço com empresários, em Joinville (SC).
Imposto sobre o diesel
Mais cedo, durante conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que pretende zerar o imposto federal sobre o diesel a partir de janeiro de 2022.
“Nós reconhecemos o trabalho dos caminhoneiros, não só durante a pandemia, bem como em outros momentos. Vocês são essenciais para transportar nossas riquezas para os quatro cantos do Brasil. Sabemos que o combustível está em um preço, no meu entender, caro”, afirmou.
Segundo Bolsonaro, o objetivo é buscar maneiras de reduzir o máximo possível esse valor. “Eu não gosto de falar em promessas, né, mas eu gostaria de zerar o imposto federal do diesel a partir do ano que vem. Gostaria, vou me empenhar sobre isso, não posso garantir que será feito. Digo: não é uma promessa, é um estudo”, disse o presidente.
O mandatário também classificou como “inadmissível” o preço da gasolina vendido nos postos.
“Além de diesel, combustível também de maneira geral está alto no Brasil. É inadmissível na refinaria sair R$ 1,90 o preço da gasolina, do litro, e na ponta da linha chegar a R$ 6, R$ 6,10”, reclamou.