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Bolsonaro: “Queiroga se adaptou à minha maneira de trabalhar”

Presidente também admitiu que podem ocorrer problemas na pasta da Saúde, em razão do orçamento milionário

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Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga durante evento de Assinatura do contrato de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília
1 de 1 Ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro Marcelo Queiroga durante evento de Assinatura do contrato de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em agenda no interior paulista, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse neste sábado (31/7) que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se adaptou à sua maneira de trabalhar. Para demonstrar o alinhamento com o ministro, que está no posto desde março de 2021, Bolsonaro citou a Copa América, realizada no Brasil no mês de junho, em meio à terceira onda da pandemia, sob críticas de autoridades.

“Queiroga se adaptou rapidamente à minha maneira de trabalhar”, disse Bolsonaro em discurso após visita ao Hospital de Esperança em Presidente Prudente (SP). “Liguei para o Queiroga e falei: Nós vamos ter que Copa América, ele falou: ‘Presidente, precisamos de um protocolo’. Eu falei: Quanto tempo vai demorar Queiroga? ‘Ah, poucos dias’. Queiroga, é agora, é o protocolo da Libertadores. ‘Sim, senhor presidente’. E resolvemos em 10 minutos a questão da Copa América”.

O presidente ainda aproveitou para alfinetar o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que afirmou que, com a decisão de Bolsonaro de sediar a competição, o país iria realizar o “campeonato da morte”.

“Logicamente, naquela CPI do além, do circo, o presidente com 17 inquéritos no Supremo falou que eu ia realizar a copa da morte. Trinta dias depois, infelizmente não fomos campeões, porque a única rivalidade que temos com a Argentina é no futebol, no mais torcemos muito para eles, mas terminamos com o número de óbitos praticamente a metade e continua reduzindo.”

Ainda, Bolsonaro afirmou que podem surgir problemas na pasta da Saúde. A CPI da Covid investiga denúncias de corrupção na negociação e compra de vacinas.

“Sempre digo ao Queiroga: pode ser que apareça algum problema no ministério dele, afinal de contas, o orçamento diário dele é de R$ 550 milhões. Não é fácil você coordenar, fiscalizar e executar esse recurso. Mas repito, se aparecer algum problema, eu e Queiroga seremos primeiros a colaborar com as investigações e chegar na responsabilização dos possíveis culpados.”

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Presidente Jair Bolsonaro e o Ministro Marcelo Queiroga durante evento de assinatura do contrato de transferência de tecnologia da AstraZeneca para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília.
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Agenda em Presidente Prudente

Estava previsto para a agenda de Bolsonaro um evento promovido por ruralistas. Presidente Prudente é sede da União Democrática Ruralista (UDR), que já foi presidida pelo atual secretário de Assuntos Fundiários do governo federal, Luiz Antonio Nabhan Garcia. Nabhan acompanhará Bolsonaro.

Na última quarta-feira (28/7), porém, o juiz Darci Lopes Beraldo proibiu a realização do evento para recepcionar o presidente na cidade.

Com autorização da prefeitura da cidade, o evento previsto para este sábado poderia receber público de até 2 mil pessoas, mas foi cancelado pela gestão municipal após decisão da Justiça.

De acordo com o magistrado, o evento contraria as medidas sanitárias do estado para o enfrentamento da pandemia de Covid-19. As normas estipuladas permitem que os estabelecimentos adotem a ocupação máxima de 60%.

Beraldo estipulou multa de R$ 2 milhões à prefeitura em caso de descumprimento da decisão.

Bolsonaro chegou à cidade do interior paulista por volta das 9h deste sábado. Ele participou de um passeio de moto e de um ato político depois. Ainda está prevista outra visita a um hospital e um encontro com prefeitos dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

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