Bolsonaro pressiona por vaga, mas secretário da OCDE é cauteloso
De olho em cadeira na organização, presidente brasileiro se reuniu com Mathias Cormann após encontro do G20, em Roma
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se reuniu, neste sábado (30/10), com secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, em busca por apoio para entrar no grupo das 35 economias mais avançadas do mundo.
Ao final do encontro, o chefe do Estado brasileiro reforçou o interesse, mas o secretário-geral da organização preferiu a cautela. A organização analisa um plano para a entrada de seis novos países simultaneamente, e não mais apenas um. Além do Brasil, Argentina, Peru, Romênia, Bulgária e Croácia são candidatos.
“Nós queremos a ascensão à OCDE e ele [Mathias Cormann] é simpático à nossa posição. Já sabemos que ele é, ele tem falado. É difícil, mas pelo que tudo indica, em vez de um país, a ideia é de seis países simultaneamente entrarem na OCDE. Facilita se essa tese for adiante”, declarou Bolsonaro à CNN Brasil.
“O Brasil é um dos seis candidatos a ser membro da OCDE”, disse Cormann à CNN Brasil, destacando que o país “cumpre normas, mas é um processo. Depende da OCDE e cabe aos membros decidirem quais países vão integrar a organização”.
A comitiva brasileira contou com os ministros Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), João Roma Neto (Cidadania), Braga Netto (Defesa) e Carlos França (Relações Exteriores). O vereador do Rio Carlos Bolsonaro, o filho “zero dois” do presidente, também estava presente.
Bolsonaro está em Roma para participar da Cúpula do G20, grupo das maiores economias do mundo, e se reuniu com Cormann após participar do evento deste sábado.