metropoles.com

Bolsonaro: “Perpetuar auxílio emergencial é caminho certo para insucesso”

Ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, o brasileiro disse que é preciso coragem para tomar decisão de interromper ajuda

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsonaro e Mario Abdo
1 de 1 Bolsonaro e Mario Abdo - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ao se referir às medidas tomadas em socorro a população durante a pandemia do coronavírus, entre elas o auxílio emergencial, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta terça-feira (1º/12,) que a perpetuação do benefício seria o “caminho certo para o insucesso”.

A fala do presidente ocorreu ao lado do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Os dois mandatários visitaram as obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre os municípios de Foz do Iguaçu e Presidente Franco, no lado paraguaio, construção financiada pela Itaipu binacional.

“Vejo ali humildes funcionários, trabalhadores que estão demonstrando felicidade em trabalhar. Nada mais dignifica o homem do que o trabalho. É o que nós precisamos. Temos internamente nossos problemas. Ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos por ocasião da pandemia. Você fez o mesmo aqui no Paraguai, aqui do lado”, apontou Bolsonaro.

“Alguns querem perpetuar tais benefícios. Ninguém vive dessa forma. É o caminho certo para o insucesso. E temos que ter a coragem de tomar decisões”, disse Bolsonaro, se dirigindo ao presidente paraguaio, conhecido como Marito.

Durante a cerimônia, Bolsonaro ressaltou boa relação com o país. “O nosso excelente relacionamento só pode produzir frutos como esse. É orgulho para todos nós estar participando dessa obra de integração Brasil-Paraguai. Paraguai não é nosso vizinho: é nosso irmão. Estou muito honrado, Marito, mais um vez, comparecer aqui e te encontrar aqui. Você é um presidente que se preocupa e trabalha de fato pelo seu povo e tem como lema democracia e liberdade, bens maiores que qualquer povo pode esperar um dia”, disse Bolsonaro.

No evento, as autoridades do lado paraguaio respeitaram a medida de prevenção de usar máscaras. Já o presidente brasileiro e os que acompanharam não usaram a proteção.

O presidente ressaltou que é necessário a um governante tomar decisões. “Pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão. Nós temos que decidir, temos que operar pelo nosso povo povo, pelo nosso país. Essa presença nossa aqui bem demonstra o compromisso de todos nós com a nossa pátria, porque fazendo pelo Paraná, também faz pelo Brasil. Fazendo pelo Paraguai, também faz para o Brasil”, discursou.

“O que nós queremos é vizinhos fortes, vizinhos que possam cada vez mais somar conosco, sempre com um grande ideal pela frente tendo como ideal democracia e liberdade. obrigada por essa oportunidade, obrigada meu Deus por essa missão”, disse o presidente.

5 imagens
Bolsonaro afirmou que Maia "deixou caducar" o 13° salário do Bolsa Família
Comemoração do Dia da Bandeira no
Palácio do Planalto.
Foto: HUGO BARRETO/ Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente da República, participa de um evento na Escola especialista em aeronáutica, no interior de São Paulo, nesta manhã de sexta-feira (27
O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez
1 de 5

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez

Divulgação
2 de 5

Bolsonaro afirmou que Maia "deixou caducar" o 13° salário do Bolsa Família

Fábio Vieira/Especial Metrópoles
3 de 5

Comemoração do Dia da Bandeira no Palácio do Planalto. Foto: HUGO BARRETO/ Metrópoles

Comemoração do Dia da Bandeira no Palácio do Planalto Foto: HUGO BARRETO/ Metrópoles
4 de 5

Jair Bolsonaro, presidente da República, participa de um evento na Escola especialista em aeronáutica, no interior de São Paulo, nesta manhã de sexta-feira (27

Fábio Vieira/Especial Metrópoles
5 de 5

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez

Hugo Barreto/Metrópoles

Indefinições

Após a indefinição sobre o novo programa social, o Renda Cidadã, que substituiria o Bolsa Família, a ala política do governo chegou a defender a prorrogação do auxílio emergencial por dois ou três meses em 2021. A ideia, portanto, contrasta com a análise da equipe econômica.

Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial, concedido desde maio para desempregados e trabalhadores informais em razão da pandemia do coronavírus, apesar da pressão política. O ministro informou que a área econômica está preparada para reagir “se houver uma segunda onda” da Covid-19.

Na segunda-feira (30/11), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também descartou a possibilidade de se renovar o estado de calamidade pública e o auxílio emergencial, ambos vigentes até 31 de dezembro. “O que tínhamos para gastar de forma urgente, já foi gasto”, alegou.

Mas, ao ser questionado sobre a prorrogação do auxílio emergencial, concedido devido à pandemia do coronavírus, Maia disse que a decisão cabe ao governo: “Isso é problema do governo, só que não haverá PEC da Guerra mais. Essa acaba dia 31”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?