Bolsonaro participa de motociata e Marcha para Jesus no Recife
Presidente esteve acompanhado de Anderson Ferreira (PL), candidato aliado ao governo do estado, e do ex-ministro Gilson Machado
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (6/8), de uma motociata com apoiadores em Recife (PE). A concentração teve início logo após o desembarque do mandatário do país, na Base Aérea do Recife, onde foi recebido aos gritos de “mito”.
De lá, o chefe do Executivo nacional seguiu até a Universidade Salgado de Oliveira (Universo). A previsão é de que Bolsonaro almoce com pastores na instituição de ensino, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Após o almoço, Bolsonaro é esperado para participar da Marcha para Jesus, com início às 14h, no litoral da cidade.
Ao longo do trajeto, o presidente esteve acompanhado de Anderson Ferreira (PL), que é o candidato bolsonarista ao governo do estado. Quem também participou da motociata foi o ex-ministro e candidato do PL ao Senado por Pernambuco, Gilson Machado.
Antes de prosseguir com a agenda, o presidente discursou do alto de um trio elétrico. Na oportunidade, ele agradeceu o apoio dos recifenses que participaram da motociata, e disse que “quase parou o bonde” por lá.
“Muito obrigado pelo apoio, pela consideração, pelo carinho. Dizer que a recíproca é verdadeira. Eu quando um jovem estudante, quando militar cadete, em 1977, curtia férias aqui em Recife e também em Olinda, aqui do lado. Até arranjei uma namoradinha na época, quase que eu parei o meu bonde por aqui”, conta.
“É uma satisfação muito grande estar no meio de vocês motociclistas, muito obrigado por esse apoio, pela presença de vocês. Vocês abrilhantam esse evento de forma gratuita, todos vieram para aqui de graça. Todos querem o melhor para nossa nação. Somos um só povo, uma só raça, uma só gente, unidos, o Brasil é um país maravilhoso, excepcional. Estamos cada vez mais mostrando para o mundo nossa capacidade de se recuperar”, prosseguiu.
ICMS e gasolina
Bolsonaro voltou a capitalizar a queda no preço dos combustíveis. “O mundo todo sofreu com a Covid, está sofrendo com a guerra lá fora. Nós aqui dentro temos os reflexos, sim. Mas estamos nos comportando como um dos melhores países do mundo na economia. Basta ver o preço dos combustíveis que está alto ainda no mundo todo e nós baixamos para termos uma das gasolinas mais baratas do mundo”, disse.
Aos apoiadores, o presidente defendeu que “chega de governadores faturarem com o ICMS de vocês”. “Nós trabalhamos para todo o Brasil, não discriminamos ninguém, mesmo durante a pandemia arranjamos recursos para governadores e prefeitos. Todos conseguiram pagar suas dívidas e honrar suas folhas de pagamento.”
Família e 7 de Setembro
No encerramento do discurso, o mandatário do país repetiu a fala que tem adotado em outras manifestações, em defesa dos “valores da família brasileira” e externou contrariedade a pautas, como aborto, legalização das drogas e o que chamou de “tal da ideologia de gênero”.
“Os nossos filhos somos nós que educamos, as escolas dão conhecimento. Vamos dividir as coisas, que nós todos poderemos, mais do que sonhar, termos a certeza de que teremos um grande país à disposição”, acrescentou.
Por fim, voltou a cobrar que os apoiadores se organizem para manifestar no próximo 7 de Setembro.
“Temos algo tão ou mais importante que a nossa vida, a nossa liberdade. E a grande demonstração disso, eu peço a vocês, que seja explicitada no próximo dia 7 de Setembro. Estarei 10h da manhã em um grande desfile militar e às 16h no Rio de Janeiro. Esse movimento não é político, não é de A, nem de B, nem de C, é um movimento do povo brasileiro que não abre mão da sua liberdade, que defende liberdade à sua democracia”.