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Bolsonaro na Marcha para Jesus no Paraná: “Nosso exército é o povo”

Em discurso durante o ato, presidente disse que é seu dever fazer com que “todos” atuem dentro das “quatro linhas da Constituição”

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Reprodução/Redes sociais
Presidente Jair Bolsonaro durante "Marcha para Jesus" em Curitiba, Paraná
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro durante "Marcha para Jesus" em Curitiba, Paraná - Foto: Reprodução/Redes sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, na manhã deste sábado (21/5), da Marcha para Jesus, em Curitiba, no Paraná. O evento religioso voltou a ser realizado na capital paranaense após dois anos.

A concentração ocorreu na Praça Santos de Andrade, no centro da capital. A expectativa é que mais de 40 mil pessoas participem do encontro.

Discurso

Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que “só Deus” será capaz de tirá-lo do cargo que ocupa no Palácio do Planalto. Durante pouco mais de seis minutos, em cima de um carro de som, o chefe do Executivo falou com a multidão que se reuniu na região central da capital paranaense.

Antes de dar início à marcha, o presidente cumprimentou apoiadores. Veja abaixo:

O presidente voltou a dizer que seu governo “acredita em Deus, respeita os seus militares, defende a família brasileira e deve lealdade ao seu povo”.

“O nosso exército é o povo brasileiro. Vocês nos dão o norte. Vocês participam hoje de um movimento que é tradição em várias capitais do Brasil. Louvando a Ele, o responsável por ter nos colocado aqui”, afirmou.

Bolsonaro ressaltou a “importância” da liberdade de expressão e de religião. “Há mais de 40 anos, eu jurei dar a minha vida pela pátria. Hoje, mais do que isso, todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático. Essa é a razão maior que nós lutamos pelos nossos objetivos. A liberdade é mais importante que a própria vida”, assinalou.

O mandatário ainda voltou a dizer que estar à frente do Executivo federal é uma “missão” e que é seu dever fazer com que todos atuem dentro das “quatro linhas da Constituição”.

“É um dever meu fazer com que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da Constituição venha para dentro da mesma. É a maneira que nós temos de viver em paz e harmonia, e sonhar com um futuro promissor para todos”, declarou.

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos
Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois
Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)
Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam
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Jair Messias Bolsonaro, nascido em 1955, é um capitão reformado do Exército e político brasileiro. Natural de Glicério, em São Paulo, foi eleito 38º presidente do Brasil para o mandato de 2018 a 2022

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Descendente de italianos e alemães, Bolsonaro recebeu o primeiro nome em homenagem ao jogador Jair Rosa Pinto, do Palmeiras, e o segundo, Messias, atribuído por Olinda Bonturi, mãe do presidente, a Deus, após uma gravidez complicada. Na infância, era chamado de Palmito pelos amigos

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Ingressou no Exército aos 17 anos, na Escola Preparatória de Cadetes. Em 1973, foi aprovado para integrar a Academia Militar de Agulhas Negras (Aman), formando-se quatro anos depois

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Dentro do Exército, Bolsonaro também integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, serviu como aspirante a oficial no 21º e no 9º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), cursou a Escola de Educação Física do Exército, serviu no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista e, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

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Em 1986, Jair foi preso por 15 dias, enquanto servia como capitão, por ter escrito um artigo para a revista Veja criticando o salário pago aos cadetes da Aman. Contudo, dois anos após o feito, foi absolvido das acusações pelo Superior Tribunal Militar (STM)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 1987, novamente respondeu perante o STM por passar informação falsa à Veja. Na ocasião, o até então ministro do Exército recebeu da revista um material enviado pelo atual presidente sobre uma operação denominada Beco Sem Saída, que teria como objetivo explodir bombas em áreas do Exército como protesto ao salário que os militares recebiam

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira investigação realizada pelo Conselho de Justificação Militar (CJM) concluiu que Bolsonaro e outros capitães mentiram e determinou que eles deveriam ser punidos. O caso foi levado ao Superior Tribunal Militar, que, por outra vez, absolveu os envolvidos. De acordo com uma reportagem da Folha à época, foi constatado pela Polícia Federal que, de fato, a caligrafia da carta enviada à Veja pertencia a Jair

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Em 1988, Bolsonaro foi para a reserva do Exército, ainda com o cargo de capitão, e, no mesmo ano, iniciou a carreira política. Em 1988, foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro e, em 1991, eleito deputado federal. Permaneceu como parlamentar até 2018, quando foi eleito presidente da República

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Durante a carreira, Bolsonaro se filiou a 10 legendas: Partido Democrata Cristão (PDC), Partido Progressista Reformador (PPR), Partido Progressista Brasileiro (PPB), Partido da Frente Liberal (PFL), Partido Progressistas (PP), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Partido Social Liberal (PSL) e, atualmente, Partido Liberal (PL)

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É casado com Michelle Bolsonaro, 40 anos, e pai de Laura Bolsonaro, 11, Renan Bolsonaro, 24, Eduardo Bolsonaro, 38, Carlos Bolsonaro, 39, e Flávio Bolsonaro, 41, sendo os três últimos também políticos

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Em 2018, enquanto fazia campanha eleitoral, Jair foi vítima de uma facada na barriga. Até hoje o atual presidente precisa se submeter a cirurgias por causa do incidente

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Eleito com 57.797.847 votos no segundo turno, Bolsonaro coleciona polêmicas em seu governo. Além do entra e sai de ministros, a gestão de Jair é acusada de ter corrupção, favorecimentos, rachadinhas, interferências na polícia, ataques à imprensa e a outros poderes, discurso de ódio, disseminação de notícias faltas, entre outros

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Programas sociais, como o Vale-gás, Alimenta Brasil, Auxílio Brasil e o auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19, foram lançados para tentar ajudar a elevar a popularidade do atual presidente

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De olho na reeleição em 2022, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal (PL). O vice de sua chapa nas eleições deste ano é o general Walter Braga Netto

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No Paraná, Bolsonaro ainda deve se reunir com lideranças evangélicas do estado. O titular do Palácio do Planalto retorna para Brasília na tarde deste sábado.

Na noite dessa sexta-feira (20/5), o chefe do Executivo federal jantou em uma pizzaria de Curitiba ao lado do governador Ratinho Júnior e de correligionários.

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