Bolsonaro: “Nova Previdência garante o sucesso das futuras gerações”
Presidente seguiu a mesma linha de raciocínio do ministro da Economia, Paulo Guedes, para defender a aprovação do texto no Congresso
atualizado
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), usou seu perfil no Twitter nesta quarta-feira (27/3) para defender a aprovação da reforma da Previdência. Nesta tarde, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já tinha argumentado sobre a importância da proposta passar no Congresso Nacional, durante reunião na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Para Bolsonaro, “a nova Previdência resolve e garante, não só o pagamento regular dos atuais aposentados, como o sucesso das futuras gerações”.
Confira a publicação do presidente:
Desenvolvemos e continuamos a desenvolver mecanismos para cobrar os grandes devedores da previdência, porém, só isso não resolve o problema do déficit. A Nova Previdência resolve, e garante não só o pagamento regular dos atuais aposentados como o sucesso das futuras gerações.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 27, 2019
Mais cedo, Guedes usou um argumento parecido para reforçar a defesa da aprovação do texto: “Se ficarmos com a antiga [Previdência], vamos prejudicar nossos filhos e netos”. O ministro da Economia voltou a frisar que o salário dos servidores públicos pode correr riscos de não ser depositado, caso o projeto do governo Bolsonaro não seja aprovado.
“As despesas previdenciárias estão crescendo. O Brasil vai explodir muito rapidamente. Não é uma explosão abstrata. É financeira. Você não vai poder pagar os funcionários públicos. Tem governo que está há três meses sem quitar dívidas. Não é uma ameaça, é uma análise da situação. A máquina pública vai explodir”, avaliou.
As propostas que mudam as regras de aposentadoria para civis e militares já foram apresentadas ao Congresso, mas as alterações gerais para o conjunto da população serão as primeiras a serem analisadas no Parlamento. No entanto, os congressistas decidiram vetar trechos do texto. Os deputados querem reformular pontos que prejudicam os mais pobres, como as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural.