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Bolsonaro nota estar sem máscara e diz: “Estou dando mau exemplo aqui”

Presidente estava no Equador, onde, mais cedo, nesta segunda, participou da posse de Guillhermo Lasso como novo chefe do Executivo do país

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Reprodução/Facebook

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta segunda-feira (24/5) que estava dando “mau exemplo” por não estar usando máscara. A declaração foi dada na Base Aérea do Equador, logo após o chefe do Executivo federal do Brasil perceber que não estava usando o equipamento de proteção.

O uso da máscara de proteção facial é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo próprio Ministério da Saúde brasileiro como forma de diminuir os contágios da Covid-19. O Brasil acumula mais de 16,1 milhões de casos da doença, além de estar próximo das 450 mil mortes em razão da pandemia.

“Deixa eu botar a máscara aqui. Estou dando mau exemplo aqui”, declarou Bolsonaro, cercado de funcionários brasileiros e equatorianos – todos de máscara (foto em destaque).

Veja o momento a partir do segundo 10:

Mais cedo, nesta segunda, Bolsonaro compareceu à posse do novo presidente do Equador, Guillermo Lasso. Na ocasião, estava usando uma máscara de modelo KN95. O equipamento é de nomenclatura do padrão chinês das PFF2 – que oferece uma melhor proteção contra o coronavírus.

A declaração e a postura do mandatário do Brasil ocorrem um dia após ele participar de um ato, no Rio de Janeiro, que provocou a aglomeração de milhares de apoiadores. Durante o ato desse domingo (23/4), Bolsonaro dispensou a máscara de proteção social, como também tem o costume de fazer em viagens pelo Brasil.

Posse no Equador

Durante a posse de Guillermo Lasso, Bolsonaro permaneceu o tempo todo de máscara. Os presidentes do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou; do Chile, Sebastián Piñera; e da Colômbia, Iván Duque; e o rei da Espanha, Felipe VI, também participaram do evento.

É a primeira viagem internacional do chefe do Executivo desde o início da pandemia, em março de 2020. Poucos dias antes da decretação do estado de calamidade pública, o presidente tinha ido aos Estados Unidos, ocasião em que participou de jantar com o ex-presidente Donald Trump, em Mar-a-Lago, resort de Trump na Flórida.

Ao regressar ao Brasil, o então secretário de Comunicação Fabio Wajngarten foi diagnosticado com Covid-19. Ele foi uma das primeiras autoridades brasileiras a contrair a doença.

O ex-banqueiro e candidato da direita Guillermo Lasso venceu o adversário Andrés Arauz na disputa de segundo turno em 11 de abril, com 52% dos votos dos quase 9 milhões de eleitores equatorianos que compareceram às urnas. De esquerda, Arauz era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa.

Bolsonaro prontamente cumprimentou Lasso pela vitória. A saudação antecipada contrasta com cumprimentos realizados tardiamente a chefes eleitos democraticamente, porém, com perfis mais progressistas.

Guillermo Lasso substituirá Lenín Moreno, que deixou o cargo sob críticas pela gestão da pandemia do coronavírus e os efeitos que a crise provocou na economia do país. Conservador, ele representa a direita tradicional do Equador e conta com o apoio de empresários.

O país está mergulhado em uma grave crise econômica e sanitária. Em 2020, o PIB despencou 8,9% e os casos de infecção por Covid-19 atingiram 417 mil, e os óbitos, 20.107.

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