Bolsonaro no Suriname: 25% da equipe precursora tem Covid, diz jornal
A informação, segundo o colunista do O Globo, seria que pelo menos 10 integrantes das 52 pessoas da comitiva foram acometidas pelo vírus
atualizado
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Parte do escalão responsável por organizar a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Suriname e à Guiana está contaminada com Covid-19. Segundo o colunista Lauro Jardim, 10 pessoas dos 52 integrantes da equipe precursora foram acometidas pelo vírus – 25% do total.
O Metrópoles questionou a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e o Palácio do Itamaraty sobre a quantidade de pessoas adoentadas com Covid-19, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.
O Itamaraty confirmou, no último dia 11, que a primeira viagem internacional de Bolsonaro no ano de 2022 será ao Suriname. Segundo a pasta, o chefe do Executivo federal estará na capital Paramaribo entre quinta (20/1) e sexta-feira (21/1).
Procurado, o Palácio do Planalto disse que ainda não há informações sobre a agenda. O Suriname faz fronteira com o norte do Brasil, nos estados do Pará e do Amapá. É governado desde meados de 2020 pelo ex-chefe de polícia Chan Santokhi.
O país possui acordos com o Brasil nas áreas de defesa e segurança. O último contato de chefes de Estado ocorreu em maio de 2018, quando o ex-presidente Michel Temer (MDB) recebeu, em Brasília, o então presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse.
Temer e Bouterse assinaram acordos nas seguintes áreas: cooperação técnica, econômico-comerciais, consular e migratória, defesa e segurança e temas regionais. Colonizado pela Holanda, o Suriname tem como idioma oficial o neerlandês. Tornou-se Estado independente em 1975.
Sua economia é baseada na produção agrícola e mineral. Em razão da exploração mineral, calcula-se que entre 15 mil e 30 mil brasileiros vivam na região em busca de metais preciosos.
Na sexta, Bolsonaro deve seguir para agenda em Georgetown, na Guiana, país vizinho. Também não foram divulgados detalhes dessa viagem.