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Bolsonaro minimiza compra de Viagra pelas Forças Armadas: “É nada”

Segundo o presidente, militares compraram comprimidos para combater hipertensão arterial e doenças reumatológicas

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Fotografia colorida do presidente bolsonaro militar exercito plano de guerra militares
1 de 1 Fotografia colorida do presidente bolsonaro militar exercito plano de guerra militares - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em café da manhã promovido para receber pastores evangélicos nesta quarta-feira (13/4) no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou a compra de 35.320 comprimidos de Viagra para atender às Forças Armadas e declarou que o número “não é nada”. Segundo o mandatário, os medicamentos terão como destinação o combate à hipertensão arterial e às doenças reumatológicas.

Bolsonaro iniciou o discurso ao público evangélico afirmando que as Forças Armadas “estão apanhando muito de ontem para hoje”. Ele lembrou o histórico de tratamento do medicamento, que também costuma ser usado para tratar disfunção erétil.

“As Forças Armadas compram Viagra para combater a hipertensão arterial e também as doenças reumatológicas”, alegou Bolsonaro. Um trecho da fala do presidente foi transmitido pelo deputado e pré-candidato ao governo de Goiás Vitor Hugo (PL).

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A agenda conta com a presença de parlamentares, como o deputado federal Vitor Hugo (PL-GO), pré-candidato ao governo de Goiás
Também participam da agenda a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ex-ministra Damares Alves
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Presidente Jair Bolsonaro (PL) recebe pastores evangélicos em café da manhã no Palácio da Alvorada

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A agenda conta com a presença de parlamentares, como o deputado federal Vitor Hugo (PL-GO), pré-candidato ao governo de Goiás

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Também participam da agenda a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a ex-ministra Damares Alves

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O chefe Executivo federal estimou um montante maior, de 50 mil comprimidos, ao comentar o caso: “Com todo respeito, não é nada a quantidade para o efetivo das três Forças, obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas”.

Em seguida, o presidente reclamou da cobertura da imprensa e citou o caso do leite condensado, revelado pelo Metrópoles no início de 2021. “Então, a gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e ignorância, não procura saber por que comprou os seus 50 mil comprimidos de Viagra. Mas faz parte.”

O evento com representantes das Assembleias de Deus não constava na agenda oficial do presidente da República. Também estavam presentes: ministros; parlamentares evangélicos; a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves; e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Este é um dos compromissos de Bolsonaro em direção ao eleitorado evangélico. A ofensiva foi intensificada após declarações do ex-presidente Lula (PT) sobre o aborto.

Na semana passada, Lula defendeu a descriminalização do aborto no país e apontou que o tema deveria ser tratado como uma questão de saúde pública, e não como crime. Após ser alvo de críticas de religiosos e bolsonaristas, ele repetiu ser pessoalmente contrário ao aborto, mas enfatizou a necessidade de que essa demanda seja abordada no âmbito da saúde pública.

 

Confira a fala do presidente:

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