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Bolsonaro mantém visita a Mato Grosso do Sul mesmo após internação

Presidente passou a noite no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF), após sentir desconforto abdominal

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Fabio Vieira/Metrópoles
Presidente Bolsonaro em inauguração do Reservatório do Ipiranga, em São Paulo. Ele sorri em meio a uma multidão com celulares - Metrópoles
1 de 1 Presidente Bolsonaro em inauguração do Reservatório do Ipiranga, em São Paulo. Ele sorri em meio a uma multidão com celulares - Metrópoles - Foto: Fabio Vieira/Metrópoles

Após receber alta médica no início da manhã desta terça-feira (29/3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) manteve a agenda do dia, que prevê compromissos em Ponta Porã (MS).

O mandatário passou a noite no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF), após se sentir mal na segunda-feira (28/3). Bolsonaro teve desconforto na região abdominal, recebeu atendimento inicial de médicos da equipe presidencial e, logo depois, foi levado para o hospital militar para realizar exames.

As suspeitas dos médicos eram de novo quadro de obstrução intestinal, que já o acometeu em outras ocasiões por causa da facada que recebeu em 2018. Ainda não foi divulgada nota oficial sobre o estado de saúde do presidente, mas o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que confirmou a alta, disse que Bolsonaro está “super bem”.

Bolsonaro deixou o hospital por volta das 6h30 e o comboio presidencial se dirigiu à residência oficial, o Palácio da Alvorada. Antes das 9h, o presidente se dirigiu à Base Aérea de Brasília para a agenda em Mato Grosso do Sul.

Antes de desembarcar no estado, o presidente publicou vídeo ao lado da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que o acompanha na agenda:

Em outro vídeo, o ministro Fábio Faria diz que o presidente está “zerado”, ao que o mandatário adiciona: “Pronto para o combate”.

Em Ponta Porã, o presidente vai participar de cerimônia de regularização fundiária, com entrega de títulos de propriedade rural a assentados da região e inauguração de pontos de wi-fi em escolas.

Ele retorna a Brasília no meio da tarde. Às 15h30, tem reunião prevista com Pedro Cesar Sousa, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República.

Seis cirurgias

Desde que sofreu um atentado a faca na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro foi submetido a seis cirurgias. Duas delas não tiveram relação com a facada: uma vasectomia e uma retirada de cálculo na bexiga.

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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia

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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado

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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal

Reprodução/Twitter
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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada

Reprodução/Instagram
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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo

Rafaela Felicciano/ Metrópoles
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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica

Fábio Vieira/Metrópoles

Em janeiro deste ano, Bolsonaro divulgou uma foto com sonda nasogástrica após ser internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Na ocasião, o presidente interrompeu as férias no litoral catarinense e deu entrada no hospital na capital paulista, onde já ficou internado em outras ocasiões.

Após alguns dias de internação, ele recebeu alta hospitalar sem a necessidade de procedimento cirúrgico.

Veja o histórico de cirurgias:

Procedimentos relacionados à facada:

  • 6 de setembro de 2018: Após a facada, Bolsonaro fez primeira cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora (MG). Ele teve lesões nos intestinos delgado e grosso e passou por uma cirurgia que durou cerca de 2 horas. O intestino foi ligado a uma bolsa de colostomia.
  • 12 de setembro de 2018: Em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, considerada de emergência, para reparar uma obstrução no intestino. O procedimento durou cerca de 1 hora e foi considerado bem-sucedido.
  • 28 de janeiro de 2019: Já na Presidência da República, Bolsonaro realizou cirurgia para retirada da bolsa de colostomia colocada após facada. Foram retirados de 20 a 30 centímetros do intestino grosso de Bolsonaro na parte que ligava o intestino delgado à bolsa de colostomia.
  • 8 de setembro de 2019: Para corrigir uma hérnia na cicatriz de uma operação anterior, Bolsonaro foi submetido a uma nova cirurgia. A hérnia ocorreu em razão das últimas três cirurgias. O procedimento, considerado de médio porte.

Procedimentos não-relacionados à facada:

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