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Bolsonaro faz homenagem a deficientes físicos em evento da Caixa

Na ocasião, ele homenageou sua esposa Michelle por seu trabalho com surdos e enfatizou a construção do colégio militar em São Paulo

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Marcos Corrêa/PR
19/06/2019 Cerimônia de assinatura de termo de compromisso entr
1 de 1 19/06/2019 Cerimônia de assinatura de termo de compromisso entr - Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) homenageou, nesta quarta-feira (19/06/2019), deficientes físicos durante evento em São Paulo e enfatizou a parceria entre os governos federal e do estado para a construção do Colégio Militar no Campo de Marte, no bairro de Santana, na capital paulista. “Juntos, eu, tu [João Doria] e o prefeito [Bruno Covas (PSDB)], vamos fazer o o Colégio Militar no Campo de Marte. Aliás, nossos colégios militares já têm seu quadro percentual de garotos com deficiência, o que é motivo de orgulho pra nós”, afirmou, durante discurso, ao governador do estado, João Dória (PSDB-SP).

O depoimento foi dado durante cerimônia de assinatura de termo de compromisso entre a Caixa e o Comitê Paralímpico Brasileiro. Na ocasião, o presidente homenageou a esposa Michelle Bolsonaro, devido ao seu trabalho com deficientes auditivos. “Ninguém faz nada sozinho. Agradeço à minha esposa, que ninguém nega que é uma pessoa de muito bom gosto, e que tudo que faz, faz com determinação e com muito amor. Ela se dedica, grande parte ao meu lado, à comunidade de surdos. Meu muito obrigado, Michelle”, disse.

“Servir à pátria é algo que vem do fundo do peito de todos nós. É motivo de satisfação em servir a pessoas especial como vocês, isso não tem preço. Juntos, nós colaboraremos no que for possível pra atender vocês. Vocês são mais que especiais, são nossos irmãos”, afirmou Bolsonaro aos deficientes.  

Em tom de brincadeira, ele comentou sobre a família da esposa. “O pai da minha esposa é cabra da peste do Ceará, podemos até ser parentes”, falou Bolsonaro a Doria, devido à mesma origem das famílias. ele também brincou com a esposa do governador, Bia Doria, que ambos podem ser parentes por conta de seus ancestrais italianos. “Batendo papo com ela, descobrimos que a minha família e a dela são de Luca, na Itália, podemos ate ser parentes”, disse, aos risos.

Em mais uma oportunidade, o presidente agradeceu a Deus pelo mandato e pediu inteligencia e coragem para conduzir “o destino” da nação. Durante o discurso, Bolsonaro foi vaiado pelo público ao direcionar cumprimentos especiais aos palmeirenses, mas recebeu aplausos ao lembrar que o time será bi-campeão mundial. “Quem me disse foi o Mizael [presidente do centro], então não teremos constatações”, brincou.

O evento
A partir da assinatura do termo, a Caixa Econômica passa a ser patrocinadora do Comitê Paralímpico Brasileiro, que organiza eventos da área e cede estrutura aos atletas deficientes físicos. No evento, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez o anúncio de contratação de 2 mil pessoas com deficiência pela Caixa, em todo o Brasil. Estes foram selecionados por concurso público e serão convidados a trabalhar nas agências. “Isso mostra um olhar especial do governo para pessoas com deficiência”, disse.

Durante o discurso, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães se emocionou e chorou ao lembrar da situação precária das cadeiras de rodas de deficientes o interior do Brasil. “Elas cortavam as pernas das pessoas”, contou. Com o relato, ele anunciou que vai investir em publicidade e patrocínio não somente no Centro Paralímpico, mas por todo o Brasil, incluindo seu interior. “Tudo que que eu puder fazer pra ajudar vocês, sejam pessoas carentes, sejam com deficiência, eu farei”, finalizou.

Inclusão social
Segundo o presidente do Comitê, Mizael Conrado, a ação auxilia na inclusão de deficientes físicos na sociedade. “É uma verdadeira demonstração de que o esporte paralímpico vai se consolidando como politica de Estado. A garantia de cidadania para um importante grupo de pessoas da sociedade, que são os deficientes físicos”, afirmou.

“São Paulo é a cidade mais brasileira do país, eu mesmo sou filho de nordestino com o maior orgulho”, disse Doria (PSDB-SP). Durante discurso, o tucano disse que apoiará Bolsonaro em todas as suas ações e que não possui bandeira partidária, somente a brasileira. “Vamos apoiar todas as iniciativas que forem boas para o Brasil. Aqui não haverá bandeira partidária ou ideológica, só haverá uma bandeira, que é a do Brasil”, finalizou.

 

 

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