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Bolsonaro fala de “censura em redes sociais” sem citar Telegram

Presidente alegou que “censores” atuam nos moldes de uma ditadura. No começo da semana, ele chamou de “crime” o bloqueio do Telegram

atualizado

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O presidente Bolsonaro lê discurso no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e segura folha de papel, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles
1 de 1 O presidente Bolsonaro lê discurso no Planalto no lançamento do Programa Renda e Oportunidade. Ele usa terno e segura folha de papel, frente ao microfone com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sem citar expressamente o caso do Telegram, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (25/3), que os brasileiros conheceram “censura em redes sociais”. Ele criticava governadores e prefeitos que tomaram medidas para conter o avanço da pandemia de Covid-19 e classificou os opositores de “protótipos de ditadores”. Em seguida, trouxe o caso das redes sociais.

“Vocês conheceram também ditaduras de outras formas, como censura em redes sociais. Quem são os censores? Escolhidos por que critério? Estão a serviço de quem? Querem prejudicar a quem?”, questionou Bolsonaro em evento no Palácio do Planalto de lançamento de medidas trabalhistas sobre teletrabalho e alimentação.

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Bolsonaro com ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Economia, Paulo Guedes
Presidente Bolsonaro no lançamento do Programa Renda e Oportunidade
Presidente Bolsonaro no lançamento do Programa Renda e Oportunidade
Presidente Bolsonaro no lançamento do Programa Renda e Oportunidade
Ministro da Defesa, Braga Netto, e presidente Bolsonaro
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Lançamento do Programa Renda e Oportunidade conta com a presença do presidente Bolsonaros e grande escalão de ministros

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Bolsonaro com ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Economia, Paulo Guedes

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Na segunda-feira (21/3), Bolsonaro classificou de “crime” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado a suspensão do Telegram por falta de colaboração com a Justiça brasileira.

A decisão foi revogada pelo próprio Moraes no domingo (20/3), após a plataforma cumprir determinações do STF. Uma delas envolvia justamente a exclusão de um link no canal do presidente da República na plataforma que dava acesso a documentos de caráter sigiloso de um inquérito da Polícia Federal (PF).

A decisão de Moraes atingiu em cheio o bolsonarismo. O canal do presidente no Telegram tem mais de 1 milhão de inscritos e é usado para veicular conteúdos com informações que poderiam ser barradas por redes sociais e plataformas com regras mais rígidas.

Bolsonaro atinge 1 milhão de seguidores no Telegram

Diferentemente de outras plataformas semelhantes, como o WhatsApp, o Telegram não vinha colaborando com autoridades brasileiras. Há um receio de que a falta de controle de mensagens falsas divulgadas no app causem distorções nas eleições de 2022.

Reunião com o TSE

Na quinta-feira (24/3), representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Telegram no Brasil se reuniram para discutir formas de combater desinformações acerca das eleições na rede social.

Durante o encontro, foi apresentado o Programa de Enfrentamento à Desinformação, que terá papel fundamental no combate às fake news relacionadas ao pleito.

Além disso, também foi selada a parceria entre o Telegram e o TSE, para combate efetivo a comportamentos de divulgações falsas. Foi enviado para o Telegram, por e-mail, o Termo de Adesão ao Programa de Enfrentamento à Desinformação, cujo objetivo é combater fake news relacionadas especialmente ao sistema eletrônico de votação e a todas as fases do processo eleitoral.

O representante da rede social Alan Thomaz salientou que a plataforma está empenhada no combate à desinformação. Ele frisou a importância da abertura desse canal de diálogo e destacou o compromisso do Telegram no enfrentamento das notícias falsas.

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