metropoles.com

Governo exonera coronel Cerqueira da presidência do ICMBio

O presidente reestruturou o órgão com nomes vindos de batalhões ambientais da Polícia militar de São Paulo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fabio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil
Entrevista do  presidente do ICMBio, Homero George Cerqueira
1 de 1 Entrevista do presidente do ICMBio, Homero George Cerqueira - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil

O presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Homero de Giorge Cerqueira, foi exonerado da chefia do órgão. A demissão de Cerqueira foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (21/8).

Coronel da Polícia Militar de São Paulo, Cerqueira assumiu o órgão em maio deste ano. Além da presidência, o governo havia feito substituições na Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação; na Diretoria de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial e na Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade. À época, todos os novos nomeados eram oriundos do Comando de Policiamento Ambiental da PM de São Paulo.

2 imagens
Homero de Giorge Cerqueira, agora ex-presidente do ICMBio, informou que teve coronavírus em abril
1 de 2

O presidente do ICMBio, Homero George Cerqueira, foi exonerado do cargo

Fabio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil
2 de 2

Homero de Giorge Cerqueira, agora ex-presidente do ICMBio, informou que teve coronavírus em abril

PMSP/DIVULGAÇÃO

A saída do cargo ocorre após divergências entre o coronel e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por causa dos incêndios que atingem o Pantanal. Os dois se reuniram nessa quinta-feira (20/8) para tratar do assunto e conversar sobre compensações ambientais. Após o encontro, segundo o jornal Estado de São Paulo, Salles decidiu demití-lo.

A indicação do coronel da PM e outros membros da polícia fazia parte de uma estratégia de militarização do ICMBio. Os nomes sem perfil técnico para o cargo geraram resistência entre os servidores, que chegaram a divulgar uma carta de protesto com mais de 350 assinaturas.

No documento, os funcionários pediam o “fim à política de assédio e intimidação de servidores, envolvendo, entre outras estratégias, as remoções de cunho punitivo, o cerceamento à livre manifestação, além de críticas e insultos às instituições e servidores por parte do alto escalão do governo federal”.

O coronel é doutor em educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharel em direito pela Universidade de Guarulhos e administrador de projetos. (Com informações do Estadão Conteúdo)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?