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Bolsonaro evita responder se aceitará resultado das eleições

Durante conversa com a imprensa, presidente voltou a defender “apuração paralela”, para que o pleito seja “transparente, limpo e auditável”

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Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender nesta quinta-feira (26/5) que as eleições de outubro deste ano tenham uma “apuração paralela”. Questionado sobre se aceitaria o resultado das eleições deste ano em caso de perda, Bolsonaro evitou dar uma resposta direta: “Democraticamente, eu espero eleições limpas”.

“Nós estamos fazendo o máximo possível para sensibilizar o TSE. Nós somos parceiros. Tenho certeza que nós queremos aqui a transparência. Nós queremos eleições limpas e que sejam auditadas. A gente não pode terminar umas eleições e o lado perdedor duvidar”, declarou.

O chefe do Executivo federal insistiu ao dizer que quer “transparência”. No pleito de outubro, Bolsonaro tentará a reeleição ao Palácio do Planalto. “Nós queremos eleições limpas e que sejam auditadas”, afirmou em conversa com a imprensa.

O presidente voltou a dizer que as Forças Armadas foram convidadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para participar do processo de outubro deste ano.

“Eu estou querendo transparência. Por que o TSE não quer transparência? Está difícil [ter] conversa com o TSE. Eu estou pronto para o diálogo, mas eles não aceitam até o momento conversar sobre isso. Por que não permitir, como uma proposta das Forças Armadas, uma apuração paralela?”, indagou.

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A troca de farpas preocupa.  Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro
A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022
“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente
“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou
Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro

Felipe Menezes/Metrópoles
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro

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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022

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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente

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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou

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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral

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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news

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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan

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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito”

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Jair Bolsonaro reclamou da retirada de veículos blindados

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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente

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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas

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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos

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Ele ainda insistiu na existência de uma suposta “sala secreta” na Justiça Eleitoral.  O tribunal já afirmou que não existe “sala secreta”.

No início do mês, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que seu partido, o PL, vai contratar uma “empresa de ponta” para realizar a auditoria das eleições. Ele não deu mais detalhes sobre qual seria essa empresa.

Na ocasião, o chefe do Executivo federal afirmou que se reuniu com o presidente de seu partido, o PL, Valdemar da Costa Neto, para tratar sobre o assunto. Segundo Bolsonaro, a “auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar”.

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