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Bolsonaro está “mal informado”, diz representante da Ucrânia no Brasil

No domingo (27/2), presidente da República disse que não ocorre um “massacre” na Ucrânia e voltou a afirmar que Brasil manterá neutralidade

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Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, concede entrevista
1 de 1 Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, concede entrevista - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O encarregado de negócios da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, rebateu as declarações feita por Jair Bolsonaro (PL) no domingo (27/2). Para o diplomata, o presidente brasileiro está “mal informado” sobre o que está acontecendo em território ucraniano e sobre a posição de “neutralidade” que quer impor ao Brasil.

“Eu penso que o presidente do Brasil está mal informado. Talvez seria interessante ele conversar com o presidente ucraniano para ver outra posição e ter outra visão, mais objetiva”, salientou o representante ucraniano.

“Estamos num momento muito delicado, porque estamos decidindo o futuro não só da Ucrânia, mas também da Europa e do mundo. Nesse momento não se trata de apoio da Ucrânia, mas apoio aos valores democráticos, ao direito internacional, incluindo os fundamentos como a não violação das fronteiras, o respeito à soberania do Estado e à integridade territorial”, disse Tkach.

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Cartazes pedindo paz e fim da guerra em frente à Embaixada da Ucrânia
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Coletiva de imprensa na Embaixada da Ucrânia com o encarregado de negócios, Anatoliy Tkach.

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Cartazes pedindo paz e fim da guerra em frente à Embaixada da Ucrânia

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“Nós esperamos que todos os países se unam num esforço para dissuadir uma maior agressão. É a nossa esperança”, continuou o diplomata. “Hoje, até um país que sempre foi neutro, Suiça, começou a levantar sanções contra a Rússia”, lembrou.

Durante coletiva de imprensa, na noite de domingo (27/2), Bolsonaro além de rechaçar as sanções impostas pelos países à Rússia e defender a neutralidade brasileira, o presidente chegou a dizer que não ocorre um massacre no país, que é bombardeado pelo quinto dia seguido.

Uma jornalista perguntou a Bolsonaro se era por causa da relatada intimidade com o homólogo russo que ele manteria a neutralidade diante da iminência de ter um massacre com civis na Ucrânia. O mandatário brasileiro, então, retrucou: “Você está exagerando na palavra massacre.”

Tkach ainda acrescentou que “talvez” a Ucrânia tenha que “apresentar mais dados sobre as perdas civis”, para que fique mais explicito que está havendo sim, um massacre. “Possivelmente eu vou pedir aos nossos funcionários para divulgar mais vídeos das perdas civis na Ucrânia”, disse o encarregado de negócios.

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Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital ucraniana, Kiev
Posto de controle em Kiev, Ucrânia
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assina o contrato do país pedido de adesão à União Europeia
O Conselho de Segurança da ONU votou para realizar uma rara sessão especial de emergência da Assembleia Geral para discutir o ataque da Rússia à Ucrânia
Quatro navios de guerra, o navio de abastecimento Tender "Elbe" (l), um caça-minas e dois caça-minas deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da Otan no Mar Báltico
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Segurança reforçada na capital ucraniana, Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital ucraniana, Kiev

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Posto de controle em Kiev, Ucrânia

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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assina o contrato do país pedido de adesão à União Europeia

Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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O Conselho de Segurança da ONU votou para realizar uma rara sessão especial de emergência da Assembleia Geral para discutir o ataque da Rússia à Ucrânia

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Quatro navios de guerra, o navio de abastecimento Tender "Elbe" (l), um caça-minas e dois caça-minas deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da Otan no Mar Báltico

Axel Heimken/picture aliança via Getty Images
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As forças de segurança ucranianas em Kiev

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Membros das forças ucranianas inspecionam carros para tomar nota se algo parece suspeito

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images)
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Cartazes pedindo paz e fim da guerra em frente à Embaixada da Ucrânia

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Edifício atingido

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Veículos destruídos são vistos no Kievsky Rayonda de Donetsk, que está sob controle de separatistas pró-Rússia

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Forças aerotransportadas russas em Zdvyzhivka, Ucrânia

Maxar Technologies/Getty

 

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