Bolsonaro está em jejum desde o atentado: recebe alimentação líquida
São aplicados soro e nutrientes diretamente na veia. Paciente só terá acesso a alimentos sólidos quando o intestino estiver recuperado
atualizado
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Durante 48 horas, a situação do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, é acompanhado de perto pela equipe médica do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Os primeiros dois dias são considerados críticos na recuperação de um paciente com o quadro do deputado federal – esfaqueado durante atividade de campanha em Juiz de Fora (MG), ele perdeu 2,5 litros de sangue e foi submetido a uma delicada cirurgia para estancar a hemorragia, durante a qual recebeu transfusão de sangue (foram quatro bolsas). Mas seu quadro é estável e a recuperação tem sido boa, na avaliação da junta médica.
A faca transpassou os intestinos grosso e delgado do político, que passou por uma colostomia e usará pelos próximos dois ou três meses uma bolsa intestinal interna, para que não haja contaminação da área atingida por fezes. Os procedimentos cirúrgicos foram realizados ainda nessa quinta-feira (6/9), na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora.
De acordo com a equipe da unidade de saúde da capital paulista, onde o presidenciável chegou na manhã desta sexta (7), ele está em jejum desde que foi atacado. E assim permanecerá. Até que os intestinos estejam recuperados, Bolsonaro receberá alimentação líquida, diretamente na veia: são soro e nutrientes.
Segundo os especialistas que o acompanham, trata-se de situação padrão em casos assim. Ainda não há previsão de o político receber alta médica, mas a expectativa é de que fique entre sete e 10 dias internado. Um novo boletim médico deve ser divulgado pelo Albert Einstein na manhã deste sábado (8).