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Bolsonaro escolhe general Fernando Azevedo e Silva para Defesa

O futuro titular da pasta é assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli

atualizado

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José Cruz/Arquivo Agência Brasil
José Cruz/Arquivo Agência Brasil
1 de 1 José Cruz/Arquivo Agência Brasil - Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou, na manhã desta terça-feira (13/11), o novo ministro da Defesa: o general do Exército Fernando Azevedo e Silva. Ele assumirá a vaga de Joaquim Silva e Luna, que ocupa o cargo desde fevereiro de 2018.

Há poucos dias, o general da reserva Augusto Heleno era cotado para o posto. No entanto, foi indicado para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

O futuro chefe do Executivo nacional fez o anúncio por meio de sua conta no twitter: “Bom Dia! Comunico a todos a indicação do General-de-Exército Fernando Azevedo e Silva para o cargo de Ministro da Defesa”, publicou o presidente eleito.

Atualmente, o general é assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Antes do anúncio, nesta terça, Bolsonaro ligou para o ministro perguntando se haveria problema em convidar o general para a pasta. Toffoli, por sua vez, disse estar tudo bem e que não teria como Silva recusar o posto.

Na primeira visita oficial de Bolsonaro ao STF, em 7 de novembro, o presidente eleito havia sondado Silva para o governo em conversa com Toffoli, mas sem indicar o cargo. Não há previsão de um novo nome para ocupar o posto junto ao ministro do STF.

Perfil
O general é natural da cidade do Rio de Janeiro. Nos governos petistas, desde 2013, exerceu o cargo de presidente da Autoridade Pública Olímpica. Depois, foi indicado pelo comandante do Exército para assumir o Comando Militar do Leste.

Em sua vida militar, realizou os cursos regulares da carreira de oficial. Concluiu, também, os seguintes cursos de especialização: básico paraquedista, mestre de salto, básico e avançado de salto livre e precursor aeroterrestre.

Ocupou vários cargos e funções inerentes ao oficial subalterno e intermediário, entre os quais se destaca o comando da Companhia de Precursores Paraquedista. Foi, ainda, instrutor do Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme).

Como oficial superior, comandou o 2º Batalhão de Infantaria Leve em São Vicente – SP. Serviu, ainda, na Presidência da República e no Gabinete do Comandante do Exército como chefe da Assessoria Parlamentar e como subchefe de Gabinete.

No exterior, realizou o curso de salto livre operacional a grande altitude, em Pau, França, e desempenhou a função de chefe de Operações do II Contingente do Brasil na Minustah – Haiti.

Como oficial general, comandou a Brigada de Infantaria Paraquedista e o Centro de Capacitação Física do Exército, onde exerceu, cumulativamente, o cargo de presidente da Comissão de Desportos do Exército durante a preparação e execução da 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares. Posteriormente, foi designado diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa.

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