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Bolsonaro encerra ida à missa em Aparecida com oração

Presidente fez a consagração a Nossa Senhora Aparecida. Ele estava acompanhado pelos ministros João Roma e Marcos Pontes

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Reprodução/YouTube Santuário Nacional de Aparecida
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1 de 1 12_10_2021_15_21_55 - Foto: Reprodução/YouTube Santuário Nacional de Aparecida

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou, na tarde desta terça-feira (12/10), da missa em comemoração ao dia da padroeira do Brasil no Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba. O mandatário fez a primeira leitura bíblica, do Livro de Ester, que compõe o Antigo Testamento, e a Consagração a Nossa Senhora Aparecida.

Bolsonaro desembarcou em Aparecida no início da tarde, de helicóptero, para comparecer à missa das 14h. Na chegada, ele foi recebido por um grupo de apoiadores. Um outro grupo o vaiou.

A cerimônia foi conduzida pelo arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes. Acompanharam Bolsonaro os ministros da Cidadania, João Roma, e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Apesar da proximidade com lideranças evangélicas, Bolsonaro é católico e já esteve no Santuário Nacional de Aparecida em 2019, na mesma data religiosa.

Veja a consagração lida por Bolsonaro:

Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as coisas.

Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.

Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!

Pátria amada

Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, fez duras críticas ao momento atual do Brasil durante seu sermão na missa pelo Dia de Nossa Senhora Aparecida, na manhã desta terça-feira (12/10).

Em discurso na principal cerimônia do dia, o religioso disse que o povo precisa abraçar “nossas autoridades para construir um Brasil pátria amada”. Sem citar o presidente Bolsonaro, ele disse que “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”.

O presidente usa o slogan pátria amada e defende o armamento da população. “Para ser pátria amada seja uma pátria sem ódio. Para ser pátria amada, uma República sem mentira e sem fake news. Pátria amada sem corrupção. E pátria amada com fraternidade. Todos irmãos construindo a grande família brasileira”, defendeu dom Orlando Brandes.

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