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Bolsonaro elogia Salles e Pazuello e diz que ministros seguem no governo

Ministros do Meio Ambiente e da Saúde vêm sendo alvo de críticas, mas presidente garantiu que eles ficam no primeiro escalão

atualizado

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Eduardo Pazuello (interino na Saúde) são “excepcionais”, e garantiu que os dois não irão deixar o primeiro escalão do governo.

“Salles fica. Pazuello fica. Sem problema nenhum”, disse Bolsonaro durante transmissão ao vivo nas redes sociais.

O ministro do Meio Ambiente vem sendo alvo de críticas desde a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, ele defendeu “passar a boiada” na questão ambiental, com série de mudanças nas regras sem avaliação do Congresso, enquanto as atenções estavam voltadas à pandemia do coronavírus.

Além disso, ele vem sendo criticado pela forma como está conduzindo a pasta diante do aumento do desmatamento no país. Na semana passada, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que o primeiro semestre deste ano foi o pior para o desmatamento na Amazônia em uma década.

Já Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército, está no comando do Ministério da Saúde de forma interina desde maio. Segundo a galeria de ministros da pasta, ele já é o interino mais longevo da história do ministério.

Na semana passada, durante uma transmissão ao vivo, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a quantidade de militares na gestão do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele disse que o Exército se associou a um “genocídio” durante a pandemia do novo coronavírus.

“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde. Não é aceitável que se tenha esse vazio. Pode até se dizer: a estratégia é tirar o protagonismo do governo federal, é atribuir a responsabilidade a estados e municípios. Se for essa a intenção é preciso se fazer alguma coisa. Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, declarou Gilmar na ocasião.

Na segunda-feira (13/7), em resposta à fala do ministro do STF, o Ministério da Defesa informou que encaminhará representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para adoção de “medidas cabíveis”.

Em nota, o ministro da pasta, Fernando Azevedo e Silva, junto aos comandantes das Forças Armadas: Edson Leal Pujol (Exército), almirante Ilques Barbosa Junior (Marinha) e brigadeiro Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica) repudiraram “veementemente” a declaração do ministro do STF.

“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, diz trecho da nota.

No dia seguinte, na terça (14), Pazuello, aconselhado por Bolsonaro, telefonou para Gilmar Mendes. Segundo o magistrado, a conversa foi “cordial”.

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Bolsonaro quando sofreu o atentado, em 2018
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