Bolsonaro: economia resiste, mas “Brasil está voltando a ser país da fome”
Presidente disse que haverá perdas, mas que o governo está fazendo o possível para atender ao interesse maior de todos
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta terça-feira (12/05) que “a economia resiste ainda”, apesar da situação provocada pela pandemia do novo coronavírus. A afirmação foi feita ao lado do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, durante a cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada.
Bolsonaro, no entanto, mostrou-se preocupado com a situação econômica e afirmou que o “Brasil está voltando a ser o país da fome”.
“Apesar de todos os problemas que nós temos, a pandemia, a economia resiste ainda. Lógico que vai ter alguma perda, né? Mas estão fazendo o possível para atender ao interesse maior de todos aqui no Brasil”, destacou o presidente.
Ao conversar com apoiadores em frente à residência oficial, Bolsonaro voltou a criticar governadores, entre eles João Doria, de São Paulo, por promoverem o isolamento nos estados e disse que, se fosse por ele, tudo seria diferente.
O chefe do Planalto já defendeu diversas vezes a reabertura das atividades econômicas no país e afirmou que as medidas de isolamento para conter o avanço do coronavírus não podem ser um problema maior do que a própria doença.
Bolsonaro começou a live ao lado de Guimarães, questionando quanto estava a taxa de juros do cheque especial. “Era 14% em janeiro de 2019 e caiu para 2,9%, disse o presidente da Caixa. “Por isso que eu sou o mais novo cliente da Caixa. Vem pra Caixa você também”, brincou o chefe do Executivo com o slogan do banco.