Bolsonaro e comitiva estão assintomáticos e farão teste para Covid no fim de semana
Segundo o Planalto, todos ficarão em isolamento pelos próximos cinco dias. Ministro da Saúde testou positivo para a doença e está em NY
atualizado
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O secretário de Comunicação da Presidência, André Costa, informou nesta quarta-feira (22/9) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a comitiva que o acompanhou à 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) estão assintomáticos e serão submetidos, no fim de semana, a um teste RT-PCR para detectar se foram infectados pela Covid-19. Durante esse tempo, permanecerão em isolamento.
A declaração foi feita durante pronunciamento, no Palácio do Planalto, para falar sobre as recomendações adotadas pelo governo em razão do diagnóstico positivo do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para Covid-19. O ministro, que integrou a comitiva de aproximadamente 50 pessoas, está em isolamento nos Estados Unidos.
Segundo o secretário, Bolsonaro e a comitiva seguirão o Guia de Vigilância Epidemiológica da Covid-19, do Ministério da Saúde, que determina, para caso de indivíduos assintomáticos, coleta do exame no período mínimo de cinco dias após o último encontro com o caso suspeito ou confirmado da doença, o que, neste caso, deve ocorrer entre sábado (25/9) e domingo (26/9).
“A comitiva que acompanhou o presidente da República nessa visita à Organização das Nações Unidas também foi toda orientada a permanecer seguindo o Guia de Vigilância Epidemiológica, publicada desde abril deste ano. […] O presidente da República encontra-se no Palácio da Alvorada, assintomático. Totalmente assintomático e seguirá, então, essas orientações”, informou o secretário.
Segundo André Costa, no caso de resultados negativos, os integrantes serão acompanhados por um médico até o 14º dia após o último contato com o ministro Queiroga. “Permanecendo, então, assintomático, está descartado o caso de Covid”, disse.
Além do ministro da Saúde, um diplomata encarregado de organizar a viagem aos Estados Unidos também testou positivo para o novo coronavírus.
Depois dos diagnósticos positivos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que a comitiva que esteve em Nova York fizesse isolamento, incluindo o presidente Bolsonaro.
A recomendação fez com que o chefe do Executivo federal alterasse a única agenda prevista para esta quarta para o formato de videoconferência. Ele deve se reunir com o subchefe para Assuntos Jurídicos (SAJ) da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Cesar Sousa. Na agenda divulgada na noite anterior, o compromisso do compromisso estava apenas como “Brasília/DF”, mas foi alterado para ser realizada no Palácio da Alvorada.
Comitiva presidencial
Abaixo, veja alguns integrantes da comitiva brasileira:
- Carlos Alberto França, ministro das Relações Exteriores;
- Marcelo Queiroga, ministro da Saúde;
- Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública;
- Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente;
- Gilson Machado, ministro do Turismo;
- Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência;
- Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
- Eduardo Bolsonaro, deputado federal;
- Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência;
- Nestor Forster, embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América;
- Ronaldo Costa Filho, representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas;
- Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal;
- Michelle Bolsonaro, primeira-dama;
- Rodrigo de Bittencourt Mudrovitsch, convidado especial;
- Paulo Angelo Liégio Matao, intérprete;
- Claudia Chauvet, intérprete; e
- Rachel Alves Bezerra, intérprete.
Na contramão de Bolsonaro, dos sete ministros que integraram a comitiva, cinco foram vacinados oficialmente: Carlos França, Marcelo Queiroga, Gilson Machado, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno.