1 de 1 motociata de dia dos pais em Brasília
- Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na noite desta terça-feira (18/1) que deve dar uma “seguradinha” em seus passeios de moto pelo país, também conhecidos como “motociatas”.
Durante conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo federal foi indagado sobre os próximos passeios.
Dois simpatizantes em particular, moradores de Tocantins e do Amapá, pediram para que o presidente realize os circuitos de moto em seus estados. Bolsonaro, então, respondeu: “Vou dar uma seguradinha por enquanto”.
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Bolsonaro participou de motociata em Uberlândia, Minas Gerais, no fim de agosto
Bolsonaro em motociata em Uberlândia - Reprodução/Instagram
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Presidente Jair Bolsonaro participa de primeira motociata em Goiânia
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Presidente Jair Bolsonaro participa de primeira motociata em Goiânia
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Presidente Jair Bolsonaro participa de motociata em SP
Rodrigo Zaim/Especial Metrópoles
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Presidente Jair Bolsonaro participa de motociata em SP em junho de 2021.
Durante os passeios, que já foram realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, por exemplo, o presidente reúne centenas de apoiadores e circula por vias das cidades. Após as corridas, Bolsonaro costuma parar em pontos estratégicos e discursar para apoiadores.
No ano passado, o presidente disse que as motociatas são sem “viés político”. Apesar disso, nos atos, apoiadores levam bandeiras e cartazes com alguns pedidos antidemocráticos, como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, por exemplo.
Estado de saúde
Apesar de não ter feito referência, a declaração do presidente ocorre poucos dias após ele ter se recuperado de uma nova obstrução intestinal. Em razão de um camarão não mastigado da forma correta, Bolsonaro ficou internado por dois dias em São Paulo.
O chefe do Executivo federal foi monitorado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou o então candidato à Presidência após a facada em setembro de 2018 e acompanha a evolução do caso desde então.
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Após ser esfaqueado na barriga por Adélio Bispo, durante encontro com apoiadores, em setembro de 2018, Bolsonaro já precisou passar por seis cirurgias - quatro relacionadas ao ataque - em menos de quatro anos
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A primeira ocorreu em 6 de setembro, mesmo dia em que sofreu o atentado. Ele foi levado ao hospital às pressas para tratar lesões que a facada causou no intestino. Na ocasião, precisou colocar uma bolsa de colostomia
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Dois dias após a primeira cirurgia, Bolsonaro foi transferido para outro hospital e, em 12 de setembro de 2018, submetido a um segundo procedimento para desobstruir as paredes do intestino delgado
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Em 28 de janeiro de 2019, logo após tomar posso como presidente da República, Bolsonaro precisou realizar uma terceira cirurgia para retirar a bolsa de colostomia e reconstruir o trânsito intestinal
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No dia 8 de setembro de 2019, o presidente passou por outro procedimento para corrigir uma hérnia incisional no abdômen. O problema foi causado pelos diversos procedimentos decorrentes da facada
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Em setembro de 2020, Bolsonaro realizou uma cistolitotripsia endoscópica para retirar um cálculo renal. Diferentemente dos outros procedimentos, esse foi menos invasivo
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No dia 3 de julho de 2021, o presidente foi submetido a mais uma cirurgia. Dessa vez, o procedimento foi para realizar um implante dentário. Dias depois, o presidente reclamou de estar com soluços constantes e chegou a ser internado, mas não precisou de nenhuma intervenção cirúrgica