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Bolsonaro diz que tem “quase perfeito alinhamento” com o Congresso

Presidente Jair Bolsonaro discursou durante a 23ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, nesta terça-feira (26/4)

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Ao lado dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (26/4), que possui um “quase perfeito alinhamento” com o Congresso Nacional.

“Temos um quase perfeito alinhamento – não pode ser 100%, obviamente – com a Câmara e o Senado, e juntos nós trabalhamos para o futuro do nosso país. Muitas coisas aprovamos, debatemos. Poucas coisas divergimos, mas isso é natural e normal na política”, afirmou o mandatário em discurso durante a abertura da 23ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília (DF), na manhã desta terça.

A organização do evento exigiu apresentação de comprovante de vacinação na entrada e o mestre de cerimônia disse que o uso da máscara era altamente recomendável. Bolsonaro foi bastante aplaudido pelo público presente, composto em sua maioria por prefeitos e vereadores.

Na fala, Bolsonaro também voltou a dizer que a defesa da liberdade é “inegociável”, sem citar casos específicos. A declaração ocorre dias após ele conceder graça constitucional ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por cometer atos antidemocráticos.

Ao conceder perdão a Silveira, Bolsonaro disse que o parlamentar está “resguardado pela inviolabilidade de opinião deferida pela Constituição, que somente fez uso de sua liberdade de expressão”.

Recordar é viver: o que disse Silveira para que fosse condenado

“Eu sempre digo: tem um bem maior do que a nossa própria vida, essa é a nossa liberdade. Inegociável. Quantos de nós somos agredidos ao longo da nossa vida pública? Lamentamos, não queremos ser agredidos, mas temos mecanismos, temos como buscar reparar isso daí, afirmou o presidente nesta terça.

Segundo Bolsonaro, não se pode admitir que “alguns de nós que possam ter certos poderes interfiram no destino final da nossa nação, nesse nosso bem maior, que é a nossa liberdade de expressão”.

Além do chefe do Executivo federal, estavam presentes os ministros da Casa Civil, da Justiça, da Defesa, das Relações Exteriores, da Infraestrutura, da Agricultura, da Educação, do Trabalho, da Cidadania, da Saúde, de Minas e Energia, das Comunicações, da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente, do Turismo, do Desenvolvimento Regional, da Mulher e da Secretaria de Governo.

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Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
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Abertura da XXIII Marcha a Brasília em defesa dos Municípios. Participam da cerimônia o presidente da Câmara, do Senado, ministros e o presidente da República, Jair Bolsonaro.

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Legislativo

Os presidentes da Câmara e do Senado também compareceram ao evento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e fizeram balanços de propostas aprovadas no Congresso em consonância da pauta municipalista.

Rodrigo Pacheco destacou a promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/21, que ocorrerá na quarta-feira (27/4), a qual desobriga estados e municípios de aplicar o mínimo constitucional da Educação em 2020 e 2021 e isenta de responsabilidade os gestores públicos que não aplicarem.

Já o presidente da Câmara indagou os presentes se os repasses aos entes federativos estavam maior hoje ou há dois ou quatro anos e aproveitou para fazer a defesa do orçamento secreto. “Essa é uma pergunta que vamos discutir com profundidade. E quando a gente fala de Saúde, sobre o orçamento dito secreto, os custeios que entram no direto na conta dos municípios. O que seria a atenção básica no Brasil se não tivesse esses recursos para país?”, destacou Lira.

“Não tem placa ou festa de inauguração, mas que todos os prefeitos sabem o quão foi importante para pagamento de folha, compra de medicamento e de equipamento, de reformas e de sobras de recursos que faltam na Saúde porque a demanda é sempre maior do que o mínimo obrigatório. E hoje sobra como fonte de investimento em recursos próprios para outras áreas”, acrescentou.

Com o tema “Município: o caminho para um Brasil melhor”, o evento deverá receber seis pré-candidatos à presidência da República ao longo de sua programação.

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