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Bolsonaro diz que querem “forçar a barra” sobre corrupção no governo

Denúncias recentes apontaram irregularidades e crimes na destinação de verbas públicas do MEC. Caso levou à saída de Milton Ribeiro

atualizado

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Presidente Jair Bolsonaro
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sem citar explicitamente denúncias que rondam o governo federal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (8/4), que querem “forçar a barra” sobre corrupção. No último mês, surgiram denúncias sobre irregularidades e crimes praticados na destinação das verbas públicas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Completamos três anos e três meses – por mais que queiram forçar a barra, sem corrupção”, afirmou Bolsonaro na cerimônia de inauguração da duplicação da BR-116 e da BR-392, em Pelotas (RS).

O então ministro da Educação Milton Ribeiro foi exonerado na semana passada, após vir à tona suposto favorecimento de pastores na distribuição de verbas do MEC. Ribeiro estava no comando da pasta desde julho de 2020.

Segundo reportagens, a pedido do presidente Bolsonaro, Ribeiro priorizava pastores na liberação das verbas públicas para construção de escolas e creches. Em troca, os pastores cobravam propina dos prefeitos, solicitando pagamentos em dinheiro, em bíblias e até em ouro.

Nesta sexta-feira (8/4), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, afirmou ter conseguido as 27 assinaturas necessárias para o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a apurar o caso.

Novos ataques ao TSE

O presidente Bolsonaro voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que também integram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e com os quais tem antagonizado desde o ano passado. O mandatário, porém, evitou citar os nomes dos magistrados, limitando-se a falar em “duas ou três pessoas” com poder em Brasília.

“Hoje, no Brasil, duas ou três pessoas querem roubar a nossa liberdade. Não conseguirão”, disse o chefe do Executivo federal, em alusão aos ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

“Tem poucas pessoas em Brasília que mandam muito, mas nenhuma delas manda em tudo. Os votos, por ocasião das eleições de outubro, serão contados. Não somos obrigados a acreditar em duas ou três pessoas, como se elas fossem donas da verdade. A verdade está com o seu povo; e o maior exército do Brasil, que são vocês, está conosco. Pode ter certeza: com Deus e o povo, nós mudaremos o destino do nosso Brasil”, finalizou o presidente.

Agenda no Sul

Bolsonaro cumpre agenda, nesta sexta-feira (8/4), no Rio Grande do Sul e no Paraná. Às 13h, ele visitará as obras da Unidade de Radioterapia da Santa Casa de Caridade de Bagé (RS).

Na sequência, o mandatário vai entregar obras de ampliação do Aeroporto Regional de Passo Fundo. À noite, visita a 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina – ExpoLondrina 2022.

Além de ministros de Estado e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), a primeira-dama Michelle Bolsonaro também acompanha a agenda. Michelle é vista por aliados como um ativo na campanha à reeleição.

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