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Bolsonaro diz que PL contratará empresa externa para auditar eleições

Durante live nas redes sociais, presidente disse que a “auditoria não vai ser feita após as eleições”, mas assim que empresa for contratada

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Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
1 de 1 Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (5/5) que seu partido vai contratar uma “empresa de ponta” para realizar a auditoria das eleições de outubro deste ano. O chefe do Executivo federal não deu mais detalhes sobre qual seria essa empresa.

Durante sua transmissão semanal e ao vivo nas redes, o presidente disse que se reuniu com o presidente de seu partido, o PL, Valdemar da Costa Neto, para tratar sobre o assunto. Segundo Bolsonaro, a “auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar”.

“Estive com o presidente do PL há poucos dias e, como está na legislação eleitoral, nós contrataremos uma empresa para fazer auditoria nas eleições. Agora deixo claro, já adianto para o TSE: essa auditoria não vai ser feita após as eleições. Uma vez ela contratada, a empresa já começa a trabalhar. A empresa vai pedir ao TSE, com toda a certeza, uma quantidade grande de informações”, afirmou o presidente.

Na sequência, ele acrescentou: “Pode, em poucas semanas de trabalho, essa empresa que faz auditoria no mundo todo, empresa de ponta, ela pode chegar à conclusão que… presta atenção. Antes das eleições, daqui a 30, 40 dias, chegar à conclusão que, dada a documentação que tem na mão, dado o que já foi feito até o momento para melhor termos umas eleições livres de qualquer suspeita de ingerência externa, ela dizer que é impossível auditar e não aceitar fazer o trabalho. Olha a que ponto nós vamos chegar”.

Na live, o chefe do Executivo federal disse que “a contagem do voto é a alma da democracia” e que “ninguém quer dar golpe”.

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A troca de farpas preocupa.  Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro
A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022
“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente
“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou
Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro

Felipe Menezes/Metrópoles
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro

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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022

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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente

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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou

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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral

Reprodução/Youtube
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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news

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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan

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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito”

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Jair Bolsonaro reclamou da retirada de veículos blindados

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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente

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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas

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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos

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Atuação das Forças Armadas

Na transmissão desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro ainda voltou a dizer que as Forças Armadas foram convidadas para participar das eleições.

Neste ano, as Forças Armadas enviaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documento com dez medidas para ampliar a confiabilidade do processo eleitoral. O texto foi analisado pela Comissão de Transparência das Eleições instalada pela Justiça Eleitoral.

No mês passado, Bolsonaro disse que é preciso ter uma maneira de “confiar nas eleições” e que as sugestões dos militares poderia ser uma saída.

“Convidaram as Forças Armadas. Repito, as Forças Armadas não vão fazer papel de chancelar apenas o processo eleitoral, participar como espectadores do mesmo. Não vão fazer isso”, afirmou o presidente.

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