Bolsonaro diz que não se vacinará nem após “último brasileiro”
O presidente está apto a tomar vacina contra Covid-19 desde 3 de abril, quando os idosos de 66 anos começaram a receber o imunizante no DF
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em entrevista à Jovem Pan, que decidiu não se vacinar contra a Covid-19. O chefe do Executivo nacional pode tomar o imunizante desde abril deste ano. Em diversas vezes, afirmou que receberia a proteção contra o coronavírus, que ceifou a vida de mais de 600 mil pessoas no Brasil, assim que o último brasileiro fosse vacinado.
“Eu decidi não tomar mais a vacina. Eu estou vendo novos estudos, a minha imunização está lá em cima, para que vou tomar a vacina? Seria a mesma coisa que você jogar R$ 10 na loteria para ganhar R$ 2. Não tem cabimento isso”, disse.
Como justificativa, Bolsonaro citou a liberdade. “Para mim, a liberdade acima de tudo. Se o cidadão não quer tomar a vacina, é um direito dele e ponto final”, assinalou durante o programa Pingos nos Is, da emissora, na noite de terça (12/10).
No começo de abril, assim que foi iniciada a vacinação para a faixa etária de Bolsonaro, o mandatário disse que pensaria se tomaria o imunizante. “Depois que o último brasileiro for vacinado, se estiver sobrando uma vacina, eu vou decidir se me vacino ou não. Esse é o exemplo que chefe tem que dar, igual no quartel”, disse o chefe do Executivo na ocasião.
Bolsonaro pode tomar a vacina desde o dia 3 de abril, que foi quando o governo do Distrito Federal começou a aplicar o imunizante em idosos a partir de 66 anos no DF. O presidente completou 66 anos em 21 de março.
Segundo levantamento do Metrópoles, Bolsonaro desencorajou a vacinação contra a Covid-19 em pelo menos 20 ocasiões.
Confira os principais integrantes do governo que se vacinaram contra a Covid-19: