Bolsonaro diz que estuda “coronavoucher” de R$ 600 para informais
Valor proposto inicialmente pelo governo era de R$ 200, mas Câmara vota nesta quinta aumento para R$ 500
atualizado
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O valor do voucher que o governo pagará para compensar trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa no período de crise econômica causada pela pandemia de coronavírus aumenta à medida que os políticos buscam protagonismo. Inicialmente previsto em R$ 200 por mês, está sendo aumentado para R$ 500 pela Câmara e, segundo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pode chegar a R$ 600.
“Talvez passe para R$ 600. Conversei com o Paulo Guedes ontem [25/03] e estamos vendo”, disse o presidente ao chegar ao Palácio da Alvorada no fim da tarde desta quinta (26/03). Ele sinalizou que quer aumentar o valor, “mas não sei quantos bilhões [de reais] vai nos custar cada R$ 100 a mais”.
O auxílio é previsto em um projeto de lei que deverá ser votado pelo plenário virtual da Câmara nesta quinta.
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o impacto fiscal do pagamento de R$ 500 durante três meses ficaria entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões: “A nossa opinião é de que esse valor vai gerar um impacto a mais de R$ 10 bilhões, R$ 12 bilhões. Mas em relação ao que o Brasil precisa investir, garantir à sociedade brasileira, é muito pouco”, disse, mais cedo nesta quinta.