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Bolsonaro diz que erros no governo se resumem a “falar uns palavrões”

Presidente minimizou críticas sobre sua gestão e disse entender que faz um trabalho de forma “correta”

atualizado

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bolsonaro sorri
1 de 1 bolsonaro sorri - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou nesta terça-feira (13/9) os erros de seu governo e disse que as falhas de sua gestão se resumem a “alguns palavrões”.

“[Os erros do governo foram eu] Falar alguns palavrões aí de vez em quando. E o pessoal leva para um lado completamente diferente. O resto eu entendo que faço corretamente”, afirmou, durante participação no programa do Ratinho, no SBT.

“Eu falo palavrão, mas não sou ladrão, isso choca as pessoas. A maneira de falar é grosseira e o pessoal me critica. Agora, pessoal, ninguém está procurando um marido para casar com ele, o marido tem que ser… você sabe que em casa tem a máxima: manda quem pode e obedece quem tem esposa”, emendou.

Ao longo do mandato, o chefe do Executivo federal foi duramente criticado pela forma como conduziu a pandemia de coronavírus. O governo Bolsonaro chegou a ser alvo de uma CPI. No relatório final, o colegiado apontou que o presidente cometeu nove crimes.

Além disso, o governo de Bolsonaro também foi marcado por críticas a outros Poderes. Os ataques do presidente a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo, são constantes.

Em diversas ocasiões, o atual titular do Palácio do Planalto ainda deu declarações em tom de ameaça e, por diversas vezes, levantou suspeitas sobre o processo eleitoral brasileiro.

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

Eleitorado feminino

No Ratinho, Bolsonaro ainda negou ser misógino e, como prova, afirmou que seu governo foi o que “mais prendeu machões pelo Brasil”, em referência à violência contra as mulheres. Segundo ele, existe uma “narrativa” da oposição para dizer que ele não se simpatiza com as mulheres.

“O meu governo foi o que mais prendeu machões pelo Brasil. […] Isso que eu não gosto de mulher é uma narrativa. E as mulheres não estão entrando nessa pilha da oposição, nessa pilha da esquerda”, disse o presidente.

No programa, Bolsonaro ainda ressaltou que, das 370 mil pessoas que receberam títulos de terra do governo, 90% são mulheres. Também lembrou que, das 20 milhões de famílias que recebem o Auxílio Brasil, 15 milhões são comandadas por mulheres.

A fala do presidente é uma estratégia da campanha para reverter a rejeição entre o eleitorado feminino. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na última semana, Bolsonaro é reprovado por 45% das mulheres do país.

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