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Bolsonaro diz que Cuba não aceitou suas condições para Mais Médicos

No Twitter, presidente eleito disse que salários dos profissionais são destinados à ditadura imposta pelo governo cubano

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Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Brasília(DF), 04/09/2018
1 de 1 Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Brasília(DF), 04/09/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O futuro presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), usou suas redes sociais para se defender das acusações do governo cubano, que decidiu sair do Programa Mais Médicos, alegando declarações “ameaçadoras e inaceitáveis” aos profissionais de Cuba.

“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, disse Bolsonaro, por meio de seu perfil no Twitter.

No twitter, Bolsonaro disse ainda que “além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos.”

Em 2016, o presidente eleito chegou a protocolar uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da medida provisória (MD), editada pela ex-presidente Dilma Rousseff, que criou o programa Mais Médicos.

Nesta quarta-feira (14/11), o governo de Cuba comunicou sua retirada do programa Mais Médicos. Em nota divulgada pelo governo do país caribenho, as mudanças anunciadas pelo presidente eleito “violam as garantias acordadas desde o início” com o governo brasileiro.

“As mudanças anunciadas impõem condições inaceitáveis ​​e violam as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificados em 2016 com a renegociação da cooperação entre a Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil. Essas condições inadmissíveis impossibilitam a manutenção da presença de profissionais cubanos no Programa”, destaca a nota.

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