Bolsonaro diz que apoio da Argentina para Bahia não era necessário
Presidente disse que Forças Armadas estavam prestando à população afetada da Bahia o tipo de assistência oferecido pela Argentina
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou, nesta quinta-feira (30/12), sobre a recusa à ajuda humanitária do governo da Argentina para auxiliar as vítimas das fortes chuvas no sul da Bahia. Segundo o mandatário, o “fraterno oferecimento argentino” foi feito quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de três helicópteros da Marinha e do Exército.
O país vizinho ofereceu apoio psicossocial e se comprometeu a mandar profissionais especializados em saneamento para a região, que sofre com severas enchentes.
Bolsonaro disse que o governo brasileiro avaliou que a ajuda argentina não seria necessária naquele momento, mas poderá ser acionada oportunamente, em caso de agravamento das condições. Ele afirmou ainda que o governo está aberto a ajuda e doações internacionais.
Confira o post:
– O fraterno oferecimento argentino, porém muito caro para o Brasil, ocorre quando as Forças Armadas, em coordenação com a Defesa Civil, já estavam prestando aquele tipo de assistência à população afetada, inclusive com o apoio de 3 helicópteros da @marmilbr . @exercitooficial
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 30, 2021
– O @govbr está aberto a ajuda e doações internacionais.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) December 30, 2021
A recusa foi oficializada na quarta-feira (30/12) pelo Ministério das Relações Exteriores ao consulado da Argentina no Brasil. Para dispensar a ajuda, o Executivo local disse contar com “todos os recursos financeiros e de pessoal necessários” para contornar a crise.
As chuvas na região sul da Bahia deixaram, até o momento, 24 mortos, 434 feridos e 91 mil desabrigados ou desalojados. Dos 141 municípios afetados pelas chuvas, 132 declararam situação de emergência. O presidente Jair Bolsonaro afirma que tem acompanhado a crise mesmo de longe, em Santa Catarina, onde passa férias no litoral.
Desde o início da semana, ao menos cinco ministros já foram à região. Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), João Roma (Cidadania), Gilson Machado (Turismo), Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), além Marcelo Sampaio, secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, estiveram no estado. Alguns já retornaram a Brasília.