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Bolsonaro divulga vídeo em que Putin o elogia pelas “qualidades masculinas”

Os mandatários do Brasil e da Rússia participaram da reunião da cúpula do Brics nessa terça-feira (17/11)

atualizado

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Marcos Corrêa/PR
XII Cúpula de Líderes do BRICS
1 de 1 XII Cúpula de Líderes do BRICS - Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou, em rede social, trecho da reunião da cúpula dos Brics, realizada nessa terça-feira (17/11), em que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ressalta as “qualidades masculinas” do mandatário brasileiro.

“Desejo a você tudo de melhor, em primeiro lugar, saúde. Todos nós vimos como não foi fácil para o senhor. O senhor expressou as melhores qualidades masculinas e de determinação”, afirmou Putin, em russo — a fala foi traduzida pela equipe de Jair Bolsonaro.

“O senhor foi buscar a solução de todas as questões, antes de tudo na base dos interesses do seu povo, seu país, deixando para depois as soluções ligadas aos problemas de sua saúde pessoal. Isso é para todos nós um exemplo de relacionamento corajoso”, completou.

Bolsonaro foi infectado pelo novo coronavírus em julho deste ano. O presidente, contudo, tem minimizado a gravidade da doença, apesar do diagnóstico de 5,91 milhões de brasileiros. Até essa terça-feira, 166,7 mil pessoas morreram no país por causa da Covid-19.

A tradução feita pela equipe presidencial sobre o termo “qualidades masculinas” causou comoção nas redes sociais. Internautas compartilharam uma série de memes. A agência de notícias russa Sputnik News, por sua vez, usou a expressão “hombridade” nessa ocasião.

O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante o encontro, que foi realizado de forma virtual, Bolsonaro criticou o que chamou de “monopólio do conhecimento” por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O chefe de Estado brasileiro também defendeu a reforma em organismos internacionais e pediu para que países-membros do grupo intercedam para que o Brasil tenha um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Desde o início, também critiquei a politização do vírus e o pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS, que necessita urgentemente de reformas. É preciso ressaltar que a crise demonstrou a centralidade das nações para a solução dos problemas que hoje acometem o mundo”, disse Bolsonaro.

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