Bolsonaro sobre demissão de Valeixo: “Nomeação é do presidente”
Mais cedo, Bolsonaro afirmou que a imprensa “errou tudo”. Diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, foi exonerado nesta sexta-feira
atualizado
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destacou, nesta sexta-feira (24/04), que a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, foi feita a pedido dele. Além disso, em letras garrafais, o presidente destacou que essas nomeações são atribuições do presidente da República.
O presidente publicou, em uma rede social, trecho do Diário Oficial da União (DOU), onde foi publicada a exoneração.
A frase “Exonerar, a pedido”, está grifada de amarelo. No texto, Bolsonaro diz que o cargo de diretor-geral da PF é nomeado pelo presidente.
“Lei 13.047/2014. Art. 2º-C. O cargo de Diretor-Geral, NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial”, escreveu o presidente.
Veja, a seguir, o tuíte original:
– Lei 13.047/2014
“Art. 2º-C. O cargo de Diretor-Geral, NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial.” pic.twitter.com/Sc7XT6wxkI
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 24, 2020
A mesma imagem está sendo usada por bolsonaristas em uma tentativa de desassociar o nome do atual presidente quanto a saída de Valeixo da direção da PF.
Mais cedo, na saída do Palácio da Alvorada, o presidente Bolsonaro se recusou a responder sobre a saída de Valeixo e disse que a imprensa errou tudo.
Valeixo é braço direito do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que pode deixar o governo após essa exoneração.
O ministro fará um pronunciamento à imprensa às 11h desta sexta-feira. O assunto que será tratado por Moro, contudo, não foi revelado pela pasta.